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CDU pergunta pelas camas para a rede de cuidados continuados prometidas pelo Governo Regional

Data de publicação
17 Janeiro 2025
17:49

A CDU considera que a “actual crise no Serviço Regional de Saúde, está relacionada com um problema social que o Governo Regional prometeu dar resposta mas continua por resolver”.

Segundo a Coligação de partidos de esquerda, “muitas das camas em contexto hospitalar no Serviço Regional de Saúde, destinadas a doentes agudos estão ocupadas por pacientes com altas problemáticas segundo o SESARAM são mais de 230 camas, ou seja, 36% das camas hospitalares ocupadas por doentes com alta clínica mas que não têm para onde ir principalmente por falta de resposta pública, que estão a condicionar a resposta clinica do SESARAM”.

“Existem doentes há anos no Hospital dos Marmeleiros, sem ter para onde ir e que esta semana foram retirados das enfermarias e colocados nos corredores”, acrescenta a CDU num comunicado de imprensa em que recorda que a “21 de maio de 2024 o Governo Regional assinou um protocolo com três unidades privadas no valor de 20 milhões de euros para garantir 219 novas camas na rede de cuidados continuados”.

“A pergunta que se coloca é onde estão essas camas?”, indaga a CDU, recordando ainda que “foi entregue o Lar da Bela Vista a um privado com a promessa de obras de beneficiação da infraestrutura para garantir um maior numero de utentes, mas ao fim de um ano tudo continua na mesma”.

Foi anunciado a remodelação da Escola de São Jorge em Santana para Lar de Idosos a estar concluído no inicio de 2024, com a capacidade para 72 utentes, mas as obras ainda nem começaram.

Se o que foi anunciado pelo Governo Regional fosse minimamente cumprido esta crise no Serviço Regional de Saúde certamente estaria minimizada.

Não é aceitável que todos os anos por altura do pico da gripe estejamos a discutir os mesmos problemas há décadas, devido ao facto do Governo Regional por opção política e ideológica pretende transformar os cuidados continuados e os cuidados às pessoas de terceira idade num negócio que já ficou provado que os privados não conseguem ou não querem dar resposta. Custa muito mais caro financeiramente, mas também a nível de salvar vidas, manter os doentes com altas clinicas nos hospitais em vez de assegurar uma resposta social.

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