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CDU assinala 25 de Abril e fala em agravamento das desigualdades sociais

Data de publicação
25 Abril 2024
14:55

A CDU, de forma a assinalar dos 50 anos do 25 de Abril, realizou um comício que reuniu, de acordo com o partido, mais de 500 participantes no Funchal.

Edgar Silva, coordenador regional, disse na ocasião que a Madeira “não pode continuar a ser onde, em todo o País, as injustiças sociais são as mais acentuadas”.

“As desigualdades sociais não param de se agravar nesta terra. É nestas ilhas que se verificam os maiores níveis de desigualdade. É na Madeira que existem as mais escandalosas desigualdades económicas e sociais. 5% da população tem 58% da riqueza criada, enquanto 58% da população tem acesso apenas a 5% da riqueza aqui criada”, elaborou na mesma hora.

Para Edgar Silva, “as desigualdades e as injustiças sociais multiplicam-se nas mais variadas áreas da vida. Crescem as desigualdades no acesso à saúde, as desigualdades entre quem fica nas listas de espera para consultas ou cirurgias e quem tem dinheiro para resolver o seu problema. Crescem as desigualdades no acesso à habitação, numa terra onde arrendar uma moradia, e mais ainda comprar casa, passou a ser um privilégio de poucas famílias. Aumentam as desigualdades territoriais, desde logo nas zonas de ultraperiferia onde quase tudo está em falta, desde o esgoto à urbanização. Numa terra em que as escolas cristalizam as injustiças e as diferenças sociais, no acesso à educação e no acesso à cultura. Está na hora de dizer “basta de injustiças!”.

No mais, deixou inequívoco que, a seu ver, “50 anos depois da Revolução de Abril é intolerável tamanha injustiça social”.

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