Referindo-se ao atual Executivo, que governa há oito anos em Santa Cruz como um Executivo que "não é amigo do investimento, que não é amigo da economia, que não sabe governar, nem fez nada por este concelho, a não ser promover a subsidiodependência, fazendo o concelho estagnar", Brício Araújo começou por vincar a importância de toda a população interpretar os sinais e deixou claro que este é o momento de abraçar um projeto político que traga desenvolvimento ao concelho.
Lembrando que Santa Cruz se encontra, segundo o rating municipal português, entre os dez piores em termos de sustentabilidade, que lidera o desemprego na Região, que reduziu o investimento na cultura e no ambiente, que assume despesas de milhares de euros em decoração e campanha, esquecendo as reais necessidades e que apenas soube promover a subsidiodependência como forma de se manter no poder, Brício Araújo questionou, na sua intervenção, se é este o caminho que o seu concelho deve seguir. Um Executivo Municipal que assumiu, recente e publicamente, que a economia não é prioridade, que confunde o social com a economia e que, naquelas que são as grandes responsabilidades para o futuro, demite-se das suas competências, limitando-se à política da vitimização, vendendo falsidades e adiando o investimento e o desenvolvimento.
"Este Executivo diz que o emprego não é tarefa da Câmara, mas é ele próprio que empurra as pessoas para o desemprego e para uma condição frágil que depois assume que irá resolver, promovendo um pseudoassistencialismo junto das população, que eles próprios empurram para esta condição", acusou, a este propósito, o candidato, acrescentando que "estes senhores não têm a noção do que estão a fazer ao povo e ao nosso concelho", precisamente porque não "têm qualquer plano para o futuro, nem têm nada de novo para dar a Santa Cruz".
Brício Araújo fez questão de sublinhar, na sua intervenção, aquilo que classifica como o vazio, a inércia e a falta de capacidade e competência do atual Executivo, "que governa com base num modelo errado e que faz lembrar os regimes totalitários de onde muitos conterrâneos fugiram e nos quais tudo é teoria da conspiração, tudo é sabotagem e tudo é uma política da paranoia, do ódio e da frustração", numa alusão direta ao caso recente dos Reis Magos, sublinhando ainda que está nas mãos de todos pôr fim a esta realidade, uma realidade que não assegura nada para o futuro do concelho de Santa Cruz e para os santacruzenses.
Uma realidade que, na sua opinião, deixa evidente o facto de Santa Cruz estar a ficar para trás e longe de outros concelhos hoje desenvolvidos e onde existe visão e investimento. "Os números são assustadores", frisou, dando o exemplo da própria freguesia do Caniço, uma freguesia que tem sido desconsiderada, a todos os níveis, por quem atualmente governa a Câmara Municipal, governação essa que já provou, nestes últimos oito anos, não estar à altura das potencialidades do concelho.
"O Caniço merece ser maior, a única coisa que tem são projetos em 3D sucessivamente adiados", reforçou.
"Não sabem nada e, se perderem, não têm para onde ir, ao contrário desta equipa, que não precisava de estar aqui, mas está porque ama Santa Cruz e cada uma das nossas cinco freguesias", disse.
Afirma ainda que, "até ao dia 26 de setembro, todos são mensageiros e têm a capacidade de levar esta mensagem de confiança e esperança no futuro ao povo de Santa Cruz". Brício Araújo reiterou ter um Projeto de Futuro, uma equipa de excelência e um Programa extraordinário, que integra soluções concretas para cada setor de atividade, projetado para o futuro do concelho e de todas as freguesias.
"Vamos governar para todas as freguesias e não apenas para duas ou três, em que até nessas, apenas foram feitas pequenas operações de cosmética, sem estratégia nem perspetiva de futuro", garantiu, numa ocasião em que também assegurou que irá cumprir todos os compromissos que já tem vindo a assumir, nomeadamente no que toca à eliminação da derrama e à eliminação da taxa de proteção civil, ilegal e inclusivamente declarada inconstitucional.
Um projeto que é para cumprir e desenvolver com novos protagonistas, que aderiram a esta causa, "muitos deles sem qualquer filiação partidária, mas que estão aqui connosco para ajudar a cumprir esta causa". Um projeto virado para o investimento, economia, emprego, turismo, juventude, cultura, urbanismo, ambiente, social, entre muitas outras áreas.
Brício Araújo, na ocasião, também criticou o facto do JPP alimentar e promover o litígio em tribunal e ter gasto 1 milhão de euros em advogados, "porque não sabem, nem têm pessoas competentes na autarquia que assumam esse papel", deixando claro que este tipo de postura já aconteceu no nosso País e tem um nome: José Sócrates.
"Só depende de nós. Temos um projeto sério, pensado para aqueles que envelhecem neste concelho, mas também, para os que nascem neste concelho, assim como para aqueles que querem trabalhar em nome de Santa Cruz", disse, garantindo que não se irá conformar: "estou de corpo e alma, de coração neste Projeto e estou aqui porque amo esta terra e porque quero servir o meu povo, essa é a minha forma de estar na vida e será a minha forma de estra na política", rematou.
"O que se passa aqui em Santa Cruz é uma fraude política", afirma Miguel Albuquerque
O que se passa aqui é uma fraude política, uma fraude de retórica, de conversa fiada, de menoridade e de choradinho" afirmou Miguel Albuquerque, deixando o apelo ao povo de Santa Cruz para que mude o estado das coisas. "É mau continuarmos com esta falta de política, de consistência, de investimento e desenvolvimento", disse, acrescentando que o problema reside no facto do Município de Santa Cruz ser liderado, há oito anos, por gente que não sabe fazer nada, que não sabe estar no poder nem governar, que não sabe investir e só sabe chorar. Gente que, segundo vincou o Presidente do PSD/M, apenas está na política com o objetivo de promover a subsidiodependência para manter-se no poder.
Miguel Albuquerque que, no seu discurso, ironizou a forma de governar do JPP - que se limita a culpar o PSD e todos os outros pelo que não faz nem fez. Um Executivo, em oito anos, não tratou das Estações de Águas Residuais, não arranjou estradas, não concretizou acessibilidades às zonas altas, não investiu na rede de água nem esgotos, não arranjou escolas, não apostou nas zonas verdes nem na construção de um jardim ou parque, nem muito menos soube promover o investimento, o emprego e as oportunidades para os mais jovens. Tudo o que foi feito, foi o Governo Regional a fazer, vincou, afirmando ter esperança que a população saiba escolher e saiba confiar no projeto liderado por Brício Araújo. "Pelo bem de Santa Cruz e da Madeira", disse.
"São dois os projetos em cima da mesa: um que aponta para o desenvolvimento e outro que deixa tudo na mesma e compromete o futuro", afirma Alberto João Jardim
Lembrando os feitos do PSD no concelho de Santa Cruz e na Madeira, um Partido que foi responsável pelo desenvolvimento, pelo crescimento e pela qualidade de vida de toda a população, o Presidente Honorário do PSD, Alberto João Jardim, fez questão de afirmar, no seu discurso, que o que está em causa nestas Eleições Autárquicas é a escolha entre um projeto de futuro e que garante o desenvolvimento e, outro, que mantém tudo como está e que, inclusive, compromete o amanhã e o futuro das novas gerações.
"Os Homenzinhos de Gaula não investem, não criam emprego e apenas criam, no modelo de governação que defendem, uma coisa que se chama de subsidiodependência, num concelho em que as empresas não ganham, em que não há melhores salários e no qual as pessoas ficam dependentes de esmola. Não é uma sociedade de desenvolvimento, é uma sociedade que fica dependente de quem lhes dá. Não se está a reduzir o número de pobres, pelo contrário, aumenta o desemprego e a pobreza", reforçou Alberto João Jardim, lembrando que o modelo do JPP visa apenas a compra de votos e a manutenção no poder, dando a quem tem e faltando a quem verdadeiramente precisa.
"Isto no meu entender é comunismo puro", disse, questionando o povo de Santa Cruz sobre o futuro e sobre o que esperam para os seus filhos.
"Estamos perfeitamente a tempo de acabar com isto, sem promessas e sem dar esmolas, mas criando mais emprego e fazendo a economia a crescer", frisou Alberto João Jardim, criticando, ainda, a postura daqueles que apenas querem alimentar a conflitualidade em Tribunais, gastando dinheiro em vez de investir no concelho e deixando o apelo para que as entidades competentes promovam uma fiscalização às contas do Município.
"Tenho a certeza de que Brício Araújo defenderá Santa Cruz em primeiro lugar", reforça Rui Barreto
Referindo-se a Brício Araújo como "o candidato que vai unir Santa Cruz para trilhar um novo caminho", o Líder do CDS afirmou ser um desperdício não votar neste projeto e deixou claro que este concelho "precisa de fazer um novo caminho".
Um caminho que tem de ser feito "com as pessoas certas" e, não, com uma Câmara em constante guerrilha com o Governo Regional, que adia investimento, que adia oportunidades para as nossas famílias e os nossos jovens e que nada fez de positivo nos últimos oito anos.
Santa Cruz precisa de um Executivo que seja autónomo face ao Governo, defendendo Santa Cruz em primeiro lugar, que saiba cooperar, sentar-se à mesa e não estar permanentemente a se vitimizar e a arranjar desculpas para prejudicar o povo de Santa Cruz, um Executivo que pense no futuro e que não adie soluções.
"Estamos aqui para trabalhar e para cumprir Santa Cruz", reitera Bruna Gouveia
Assumindo ter a maior honra de integrar o projeto de Brício Araújo à Câmara Municipal de Santa Cruz, a candidata à Presidência da Assembleia Municipal, Bruna Gouveia, disse ter aceite este desafio em nome do concelho e da equipa "Cumprir Santa Cruz", vincando a sua disponibilidade para contribuir para o futuro do concelho.
"Não podemos ficar acomodados nem satisfeitos com pouco. Precisamos do meu, do vosso e do contributo de todos para Santa Cruz ser um concelho melhor, um concelho que seja gerido com visão, planeamento e estratégia futura e que garanta o dinamismo que o mundo de hoje exige", afirmou a candidata, defendendo uma ação municipal transparente, construtiva e dignificante, que se guie pela verdade, que valorize o concelho e garanta melhores condições de vida, valorizando, ao mesmo tempo, o investimento e as parcerias intersectoriais.
"Não estamos aqui porque precisamos, estamos aqui porque queremos, porque gostamos do nosso concelho e das nossas gentes, assumindo, com responsabilidade, que sabemos que o nosso contributo é importante para Santa Cruz", disse, finalizando "estamos aqui para trabalhar. Estamos aqui para cumprir Santa Cruz".