O ADN defende, em nota enviada à imprensa, "uma redução do uso do digital no ensino escolar, principalmente no 1.º e 2.º ciclo".
Esta redução é defendida pelo partido tendo em consideração que, "apesar do mundo digital fazer parte da nossa vida, não podemos aceitar que este nos domine por completo", sobretudo "quando estamos a falar de crianças que ainda estão a moldar a sua forma de pensar e agir".
"Abandonar a leitura em suporte físico papel nas escolas, é potencializar o aumento da obesidade e de doenças cardiovasculares, mas também facilita as distrações em sala de aula, pois os alunos podem aceder a redes sociais, jogos e outros conteúdos não relacionados com o que está a ser transmitido pelo professor", acredita o partido que diz ser "contra a ideia de que os alunos de hoje têm de ser experts de informática antes de saber ler em condições".
Além do mais, o ADN considera que "a opção pelo uso excessivo do digital irá condenar a escrita à obscuridade, porque a dependência dos alunos que usam maioritariamente o digital pela autocorreção e ferramentas de edição automática prejudica habilidades de escrita e de comunicação dos alunos", manifestando, ainda, preocupação para com "a segurança das nossas crianças, pois, a exposição excessiva à tecnologia nas escolas aumenta os riscos de segurança online para os alunos, como ciberbullying, roubo de identidade e acesso a conteúdo inapropriado".
Em suma, o partido "não está contra o uso de tecnologia nas escolas", mas prefere "encontrar um equilíbrio saudável entre o uso de dispositivos digitais e os métodos de ensino tradicionais, para garantir que os alunos desenvolvem habilidades tanto digitais quanto analógicas de maneira equilibrada, o que não está a acontecer".