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ADN alerta para obras que levam à perda do património tradicional no Funchal

Data de publicação
05 Novembro 2025
10:59

O ADN - Madeira alertou, através de um comunicado assinado pela militante Otília Sousa, os madeirenses e portosantenses para determinadas obras desenvolvidas com o intuito de “melhorar”, mas o resultado é “precisamente o oposto, pois estão pouco a pouco substituindo as nossas tradicionais calçadas de basalto em forma de paralelepípedos, por simples placas de cimento em forma de ‘trief’”.

O partido lembra que a 10 de outubro foi publicado o Edital n.º 917/2025, onde consta as alterações temporárias à circulação rodoviária na Avenida Arriaga, assinada pelo então vice-presidente Bruno Pereira, para a sobrelevação do pavimento junto ao estabelecimento da “Cabana doJardim” e no entroncamento entre a Avenida Arriaga, a Rua João Tavira ea Rua do Aljube.

O Partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) verifica que, no último caso, a Câmara Municipal do Funchal procedeu à substituição dos típicos“paralelepípedos, feitos à mão pelos nossos antepassados e reconhecidos pela sua durabilidade, por outros “paralelepípedos” mais modernos, mas de menor resistência”.

“Esta decisão representa a perda de uma parte do nosso património tradicional, em troca de soluções que não garantem a mesma qualidade nem a mesma identidade histórica.Uma obra idêntica foi a sobrelevação da passadeira no Largo do Phelps, à entrada da Rua Fernão de Ornelas, onde se pode verificar que uma obra recente já apresenta sinais visíveis de deterioração”.

O ADN denota que este facto “demonstra a falta de qualidade dos materiais utilizados e a necessidade de uma futura intervenção”.

O Partido ADN lamenta “que se continue a gastar o dinheiro dos contribuintes em obras de curto prazo, onde o material utilizado não é o mais adequado para a passagem de veículos. Estas intervenções, em vez de resolver problemas, acabam por gerar novos custos e transtornos para a população”, considera.

O Partido ADN não compreende a razão pela qual a Câmara Municipal do Funchal continuam a utilizar este tipo de material, “quando já existem exemplos claros do seu fraco desempenho, casos por exemplo: como naAvenida Zarco na entrada do Palácio de São Lourenço, na Rua Fernão de Ornelas, perto do Mercado dos Lavradores e no passeio na Avenida das Comunidades Madeirenses, junto à Assembleia Regional, são obras recentes que já apresentam sinais evidentes de deterioração”.

O ADN-Madeira “aproveita a oportunidade para questionar a CMF para o destino dado aos paralelepípedos que nos foram ... subtraídos?”.

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