Paulo Alves, do JPP, reconhece a importância da vinculação extraordinária de professores na Madeira, esperando, contudo, que fosse possível fazer mais. O deputado fez contas ao diploma, que prevê que de setembro a dezembro, sejam orçamentados 135 mil euros para a atualização salarial.
Jorge Carvalho disse que há uma questão que diferencia a região do resto do país, em que os professores possam se reformar no topo da carreira, e não nos escalões inferiores. "Na Madeira, vive-se uma nova realidade no sistema educativo", disse, respondendo também à deputada socialista Mafalda Gonçalves, que tinha questionado o secretário pelos percentis por escalão, ao que o governante lembrou que a subida de escalão na Madeira é automática e não por concurso como no continente.
Sobre a falta de formação de professores, também apontada por Mafalda Gonçalves, Jorge Carvalho disse que a culpa é do Governo da República e não do governo regional nem da Universidade da Madeira.
Concluiu afirmando que a prioridade é manter a qualidade no sistema e na formação dos alunos, lembrando ainda que o referencial de alunos por turma na Madeira é de 20, enquanto que no continente são 30. "A qualidade no ensino dos nossos alunos é também diferenciada por aqui", frisou o responsável.
Paula Abreu