MADEIRA Meteorologia

Artigo de Opinião

Deputado

14/05/2022 08:01

De facto, num quadro de pós-pandemia e num cenário de guerra na Europa, a Madeira experimenta um momento de franca retoma económica, com a hotelaria, a restauração, as empresas de animação turística, de transportes ou de aluguer de viaturas e de outros sectores da nossa economia a viverem um momento muito positivo de criação de emprego e faturação. Vivemos dois anos que puseram à prova a nossa resiliência coletiva e nossa capacidade de encontrar estratégias de sobrevivência numa região insular. Juntamos o que nos une, traçamos uma estratégia e reinventamo-nos num período muito difícil para a história da humanidade. Tomámos decisões difíceis e fomos à luta! Apoiamos as empresas, amparamos os menos favorecidos, salvaguardamos a saúde pública e mantivemos sectores da nossa economia a funcionar fruto do investimento público. Pedimos dinheiro emprestado, sem qualquer carta de conforto do nosso país, pagamos juros e aplicamos essas verbas com critério onde eram de facto necessárias. Não fomos perfeitos, nunca o seremos, mas andamos lá perto, num quadro de uma região insular, ultraperiférica sem qualquer apoio extraordinário do seu (des)Governo nacional.

Aproveitamos este tempo pandémico para continuar a investir na promoção do nosso destino e da nossa marca: Tão tua, tão nossa! Acreditamos na nossa visão! Mantivemos o diálogo e as pontes abertas com os operadores e com as transportadoras. Trouxemos a Ryanair, fomos a outros mercados e tivemos Nova York aqui tão perto. Só com o continente português temos 129 frequências semanais, e o nosso aeroporto vive um momento ímpar com voos de 24 países, de 35 companhias, que partem de 51 aeroportos diferentes e perfazem 90 rotas para a RAM. Fantástico!

Como ponto de viragem, apontamos para maio e para a Festa da Flor Visionamos, programamos e investimos alheios aos velhos do restelo frustrados e sedentos pelo fracasso dos madeirenses. Aqueles que rejubilam quando o desemprego sobe uma décima e mostram indiferença quando o mesmo recua vários pontos percentuais. Tão pobres de espírito, tão reféns da partidarite oposicionista e egoísta que os cega! Deve ser difícil dormir assim!

Estamos felizes com as flores de maio, as flores que dão cor, magia e trazem esperança ao nosso futuro coletivo. As flores que enchem os hotéis e fazem a economia faturar. Mas não estamos deslumbrados. Sabemos que teremos um excelente verão, mas queremos assegurar um melhor inverno e garantir que em 2023 continuaremos a crescer. Somos assim, pragmaticamente cautelosos, trabalhadores incansáveis e obstinados com o sucesso da Madeira, do Porto Santo e de todos os madeirenses e porto-santenses. Aos que sistematicamente vaticinaram o falhanço da estratégia governativa, continuaremos a responder com humildade e dedicação à causa pública, ao bem-estar coletivo e ao desenvolvimento social. O melhor para os madeirenses será sempre o melhor para nós. E o melhor deste mês veio recheado de flores, sob a visão e liderança dos que acreditam e trabalham! Sim, são flores! São flores que fazem a retoma económica acontecer e a Madeira socialmente florir!

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