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Artigo de Opinião

Médico-Dentista

5/12/2021 08:00

Ainda diziam que a pandemia ia fazer com que nos tornássemos melhores pessoas… Irra. Só visto.
Ao Rendeiro? Sim, também não lhe ficava mal. Era da maneira que assumia a sua "honestidade". Então não é que o sacrista partiu para parte incerta para não cumprir pena de prisão? Há dias, o descarado, deu uma entrevista em que, não se mostrando arrependido de nada, só se queixava de tratamento desigual?! Sim, o malabarista mostrava-se desconfortável pelo facto do seu colega de escola (da vida) poder continuar a viver a sua vida em liberdade em Lisboa e ele ter sido obrigado a "emigrar". No fundo, ele só queria que o Salgado lhe fosse fazer companhia. E nós devíamos, sinceramente, fazer-lhe a vontade. Já não os posso ver!

Ao Cabrita? Óbvio. Tanto andaram que conseguiram. Espero que estejam satisfeitos. Então não lhe davam mais uma oportunidade? Quem aguentou, por exemplo, com as golas inflamáveis, vai agora deixar cair o MAI(or atrapalho)? Peço-vos mais tolerância pelo próximo. Estamos na altura do ano em que isso acontece, lembram-se? Desta vez, segundo o próprio, o homem "era apenas o passageiro". E aposto que ia no carro como a minha avó sempre fazia. A implorar "vai mais devagar, por amor de Deus". Mas pronto. Já está, já está. Rei morto, rainha posta. No entanto, desengane-se quem pensar que o cenário vai ficar mais colorido. A substituta é a Van Dunem.

Ao Pinto da Costa? Porque não? Foi agora, alegadamente, descoberto um saco azul do tamanho de um elefante branco. Aquilo dava para pagar comissões a empresários, combinar resultados, regularizar empréstimos de habitações, sustentar grupos organizados de adeptos, alimentar luxos de líderes de claques. Tanto que o Macaco até avisou que "para chegarem ao Papa, têm que matar os Super Dragões todos primeiro". Pudera. Até eu. Ia cá deixar que fizessem mal à minha galinha dos ovos de ouro?! Mas uma coisa é certa. Aquilo não é prática exclusiva a norte. Mais cá para baixo, o Vieira, pelo que dizem, também não ficava atrás… Não sei qual deles é o pior. Sei é que estou farto de gente dessa.

Aos negacionistas? Não só eram bem capazes de o proferir, como até o escreveriam num cartaz à porta da Quinta Vigia. Eu entendo. A malta está cansada. Tem dúvidas da efetividade da vacina. Desconfia dos testes antigénio. Reclama direitos e liberdades.

Eu sei que é difícil. Tanto que estou com eles. Não acreditam? Garanto-vos que não há uma pessoa que, lá na clínica, se sente na cadeira e não seja logo convidada a tirar a máscara. Juro. E não é porque sou do contra. É porque não dá jeito nenhum trabalhar na boca com aquele tapume nos queixos.

E também porque, à semelhança de muitos, não atinjo muitos dos interesses e das vantagens de algumas medidas. Sim, porque há muito apelidado de negacionista só porque questiona aquilo que lhe é imposto! Curioso, de facto, este mundo em que os inteligentes estão cheios de dúvidas e os idiotas cheios de certezas.

Pessoalmente ainda estou para perceber a imunidade adquirida pela 2.ª e 3.ª dose. Penso que só lá para a 7.ª é que descobriremos que por volta da 12.ª nos possamos considerar a salvo de não chegar às 15. Desculpem. É só a minha opinião. É que vejo agora mais infectados do que via antes da vacina. Continuo a ver gente a ser mandada para casa por contactos com contactos de contactos positivos! Conto mais mortes, ainda que sensivelmente metade dessas sejam de não vacinados. E a outra metade? Ah, já sei. São, maioritariamente, de idosos com comorbilidades que bateram as botas com (e não da) Covid.

Pior. Agora até querem inocular os pequenos. À pressa. Até ao fim do ano. Ora bem. É assim: Mesmo contra a minha vontade, eu ainda ofereci este corpinho camone à ciência… Mas o dos meus filhos?! Não. Não mesmo! Pelo menos até que alguém me consiga convencer de que os benefícios são mais que os riscos. É que pelo que percebi, e corrijam-me se estiver errado, a vacina, à semelhança do que acontece com os graúdos, não lhes vai trazer imunidade. Apenas diminui o risco das formas graves da doença, certo? Formas essas que não são comuns nessas idades. Hum hum. Por outro lado, continuarão a poder transmitir, pelo que a ideia de cortar cadeias de transmissão não se coloca também. No meio disto, qual é mesmo a vantagem? É que eu já me perdi.

Já quanto aos testes, não vejo mal nenhum. Modéstia à parte, confesso que sou dos mariquinhas que desata a espirrar e a lacrimejar assim que sou penetrado nasalmente. Mas caramba… Já fiz uns quantos e ainda não morri disso nem me caiu o nariz! Ao menos, de 7 em 7 dias, sabem se sou boa companhia ou não. Se ando a espalhar o mal ou não. Se, perto de mim, estão a salvo ou não. E isso basta-me. Muito mais do que saber se têm as vacinas em dia. Até porque o certificado digital está mais vezes "temporariamente indisponível" do que outra coisa. Enfim… Estou de saco cheio!

Ps, nota para o JJ. Isto de jogar contra 9 não é a mesma coisa que jogar contra 11! É preciso ter muito mais tomates e menos gargantinha. Mesmo que não jogue o Coates e o Palhinha!

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