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Artigo de Opinião

Conselheiro das Comunidades - África do Sul

1/11/2023 08:00

O ataque sangrento do passado dia 7 de outubro levado a cabo pelo Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) uma organização nacionalista, palestiniana islamita de malfeitores, sediada na Faixa de Gaza desde 1980, onde tem um braço político que governa de forma tirânica e com inegáveis perseguições a opositores políticos do grupo e impõe restrições à liberdade religiosa a uma forte minoria cristã que representa 6% da população de Gaza.

O braço armado, tem o objetivo básico levar a cabo ações violentas e pugna, ferozmente, pela extinção do Estado de Israel. Experimentando a fazer sentido deste derrame de sangue em Israel e na Palestina, coloco-me entre fogo cruzado, bem sei, mas não deixarei de dizer que não pode haver perdão ou amnistia para os assassinos e toda a sua brutalidade contra civis indefesos que se encontravam num momento de lazer num dia de feriado nacional coincidente com fim de semana, que foram massacrados por uma ação de pleno terrorismo. Este grupo de militantes criminosos antijudaicos, pode muito justificadamente, ser catalogável de movimento terrorista.

É compreensível que o povo palestiniano que observou as suas terras serem reduzidas por ação do Estado de Israel após o fim da Segunda Guerra Mundial tenha um azedume e se encontre furibundo. O certo é que as forças israelitas com a sua capacidade e ímpeto de ripostar e direito à reação ao ataque de surpresa sofrido, que envolveu mais de 1.000 militantes do Hamas, com disparos de milhares de misseis que choveram em Israel e espalhando o terror pelas casas e ruas, causando um número significativo de feridos e vítimas mortais a avaliar pelos corpos que juncaram as ruas das cidades de Israel. Aqueles que correndo em direção aos abrigos, os grupos de extermínio terroristas, infiltrados, foram de kibutz em kibutz, disparando furiosa e indiscriminadamente, aniquilando homens, mulheres, crianças e bebés. Militantes do Hamas irrompiam no interior das residências atirando a matar os seus residentes, apesar dos clamores de desespero e à clemência. Outros, feitos reféns e seviciados reclamavam em alta voz por auxílio que tardava a chegar. Na reação a toda esta carnificina impactante, o fogo de artilharia e bombardeamentos da aviação israelita acabariam por dizimar centenas de palestinianos e uma destruição medonha em Gaza. Vingança, é com certeza o estado emocional dos israelitas após todo aquele furor homicida vivido.

O povo israelita, certamente, não vai baixar os braços até que o Hamas seja extinto e um massivo ataque por terra é de temer, pois as ações de Israel, para além das baixas que possa vir a sofrer, pode alastrar a guerra, fazendo com que outra organização terrorista, o Hezbollah, estacionada no vizinho Líbano esteja disposta a intervir, o que é muito provável. Existem informações credíveis de que forças estrangeiras entre elas o Irão estiveram na coordenação do ataque do Hamas a Israel, porque rejeitam a ideia de Israel em normalizar o relacionamento com outros aliados da Palestina, como por exemplo, os estados árabes na região. Apesar das exortações à calma e a um cessar-fogo torna-se muito difícil pelo facto de não existir intenção de nenhum dos lados em parar a guerra, o que se me afigura algo sem sentido tudo porque o muro do ódio obstaculiza um ‘tete-a-tete´ entre israelitas e palestinianos.

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