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Artigo de Opinião

Deputado

29/10/2022 08:00

Tem sido assim com a persistente redução do imposto sobre os produtos petrolíferos; é assim com o programa de apoio à garantia de estabilidade social - PROAGES - que abrange famílias trabalhadoras da classe média; será assim com a recém criada reserva estratégica de cereais da região; continuará a ser assim com o novo programa de apoio às famílias com crédito à habitação - Reequilibrar; com o programa Gás Solidário; com a aplicação da redução máxima possível nos terceiro e quarto escalões das tabelas de IRS em 2023; ou ainda com a nova Medida 22 de apoio extraordinário aos agricultores.

De facto, a guerra que se desenrola desde fevereiro na Ucrânia tem provocado um choque sistémico nos mercados das matérias-primas, alterando os padrões globais de produção, comércio e consumo, levando a uma cotação de preços em alta que, previsivelmente, manter-se-ão em níveis historicamente elevados, pelo menos até final de 2024, segundo as mais recentes previsões do Banco Mundial. O atual contexto representa o maior choque a nível global desde a década de 1970, assistindo-se, nos últimos meses ao mais elevado aumento dos preços da energia desde a crise do petróleo de 1973. Ainda segundo o Banco Mundial, os preços do trigo deverão aumentar mais de 40% em 2022 e atingir máximos históricos em termos nominais, o que exercerá pressão sobre os mercados que dependem maioritariamente das exportações da Rússia e da Ucrânia.

Percebe-se que os próximos tempos não serão fáceis para as famílias madeirenses. Todavia, não nos resignamos e temos uma palavra de esperança e alento pois, cientes desta dura realidade, estamos focados e concentrados em agir de forma solidária aos desafios sociais que enfrentamos. Algumas das medidas elencadas são exemplo desta ação governativa regional, que está já a empenhar verbas, do seu orçamento próprio, para mitigar os impactos desta mesma crise nas nossas vidas. No Orçamento Regional de 23 continuaremos a devolver impostos aos madeirenses e asseguraremos as verbas necessárias para a atualização dos salários, valorizando ainda os assistentes técnicos e os técnicos superiores. Em simultâneo contamos prosseguir com todos os investimentos públicos que estão em curso, com destaque para a obra do novo hospital e não descuraremos a execução do PRR, de modo a que a economia não pare e o desemprego não cresça. Não prometemos um futuro rosa! Assumimos sim o compromisso de, no quadro da nossa autonomia, aprofundarmos uma ação governativa solidária, colocando as questões sociais no topo das prioridades, sem descurar a criação de emprego e o desenvolvimento da economia. Unidos, proativos e solidários ultrapassaremos mais este desafio da nossa história coletiva!

P.S. E a cafofiana ligação Caracas - Funchal, anunciada em julho passado para operar em setembro? Sempre levanta voo amanhã, 30 de outubro? Afinal quem é que quis e quer tirar proveito político?!

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