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Chefes da guarda prisional alertam para falta de reformas para tornar a carreira atrativa

JM-Madeira

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Data de publicação
05 Junho 2023
17:00

Os chefes da guarda prisional denunciaram hoje a ausência de soluções do Governo para tornar a carreira profissional mais atrativa e avisaram que podem avançar com ações de luta, perante o "inevitável colapso institucional".

"Não deveriam estar a ser reformuladas as carreiras do Corpo da Guarda Prisional?", questiona a Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) em comunicado.

Os chefes da guarda prisional pedem incentivos para melhoria das condições de trabalho para os profissionais e para os futuros candidatos à profissão.

No documento assinado pelo presidente da ASCCGP, Hermínio Barradas, o organismo sindical visou diretamente a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, pela falta de medidas para dar melhores condições à carreira e sublinhou que os concursos de ingresso vão continuar a ficar com vagas por preencher, citando os dados do concurso de 2020, no qual apenas se apresentaram 105 candidatos para 150 vagas.

"Reiteramos o perigo e a irresponsabilidade pela manutenção da situação atual, pelo Governo, bem como pela inércia de intentar objetivamente na resolução entrópica. Estão inequivocamente a encaminhar-nos para a execução de formas de luta", acrescentou o sindicato das chefias da guarda prisional, lamentando ainda o elevado número de aposentações, o aumento do absentismo e a violação de direitos destes trabalhadores.

Ironizando com a expressão "fazer acontecer" - usada frequentemente pela governante nas suas intervenções públicas -, a ASCCGP notou que apenas houve até ao momento por parte da tutela o anúncio do aval dado pelo Ministério das Finanças à abertura de 150 vagas de promoção nas carreiras, ainda assim consideradas insuficientes para fazer face às necessidades do setor.

"Não iremos ser responsabilizados pela génese e consequências dos mais que prováveis futuros acontecimentos", sentenciou o sindicato dos chefes da guarda prisional na nota divulgada.

A associação recusa desta forma assumir responsabilidades por eventuais problemas que possam vir a ocorrer nas prisões.

Daniel Faria

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