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Eleições: PSD acusa Governo de usar reformados para fazer propaganda de aumento “que resulta da lei”

Data de publicação
22 Janeiro 2024
16:58

O PSD acusou hoje o Governo de “usar os pensionistas e reformados para fazer propaganda” ao enviar-lhes SMS sobre um aumento de pensões que “resulta da lei”, considerando “inaceitável este comportamento” em período de pré-campanha.

Em declarações à Lusa, a vice-presidente da bancada do PSD Clara Marques Mendes disse que o grupo parlamentar teve conhecimento de que pensionistas e reformados “estão a receber uma mensagem, um SMS, da Segurança Social a dizer que a pensão foi aumentada”.

“Em altura de pré-campanha eleitoral, é inaceitável este comportamento, desde logo porque se está a usar reformados e pensionistas para fazer propaganda com uma situação que resulta da lei”, salientou.

A deputada salientou que este aumento de pensões “não foi uma opção do Governo, resulta da lei” de atualização das pensões.

“É importante que isto fique claro, parece-nos inaceitável, a todos os níveis, que o Governo use reformados e pensionistas para fazer campanha e propaganda política”, afirmou, dizendo que o objetivo do PSD é denunciar e “ajudar a esclarecer que este aumento é uma aplicação da lei”.

Clara Marques Mendes lamentou que o Governo não se preocupe em resolver, por exemplo, a situação de beneficiários do subsídio alimentar de 30 euros mensais que “continuam sem receber porque não têm conta bancária”.

“Era a essas pessoas que o Estado devia chegar e mandar um SMS para levantarem o seu vale postal, aí sim resulta de uma opção do Governo de não dar um dinheiro que prometeu”, criticou.

O semanário Nascer do Sol noticiou esta semana que a Segurança Social enviou milhões de SMS a reformados e pensionistas a informar que “a sua pensão foi aumentada” e que deveriam consultar “o novo valor no recibo na Segurança Social Direta”.

Ao jornal, o Ministério da Segurança Social justificou este procedimento como uma forma de “garantir um contacto rápido e eficaz com os cidadãos”.

Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 07 de novembro, alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça.

A campanha eleitoral para as legislativas vai decorrer entre 25 de fevereiro e 08 de março.

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