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Presidente do Panamá vai à cerimónia de entrega do Nobel da Paz a Maria Corina Machado

Data de publicação
07 Dezembro 2025
23:04

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, viajou hoje para Oslo como convidado especial da líder da oposição da Venezuela para a cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz em 2025, marcada para quarta-feira, anunciou o governo panamenho.

O presidente do Panamá, que viajou na companhia da mulher, é um dos quatro chefes de estado latinoamericanos convidados por Maria Corina Machado para a cerimónia na qual irá receber o Nobel da Paz. Os outros são Daniel Noboa, do Equador, Santiago Peña, do Paraguai, e Javier Milei, da Argentina, de acordo com o governo do Panamá, num comunicado citado pela agência EFE.

“Como panamenho, como presidente e como democrata, é uma grande oportunidade estar ali, apoiar esta mulher símbolo de luta incansável contra uma ditadura que mantém o povo da Venezuela oprimido, humilhado. Será uma grande honra partilhar com outros líderes convidados para este importante evento”, afirmou José Raúl Mulino, citado no comunicado.

Desde que assumiu a presidência do Panamá, em 01 de julho de 2024, Mulino tem manifestado o seu apoio ao movimento de Maria Corina Machado para resgatar a democracia na Venezuela.

A postura do líder panamenho levou à rutura das relações diplomáticas entre o Panamá e a Venezuela.

Maria Corina Machado, de 58 anos, foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 10 de outubro, pelo trabalho na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e a sua luta por uma transição justa.

Em 2024, Maria Corina Machado foi impedida de concorrer às eleições presidenciais, nas quais o então presidente Nicolás Maduro foi reeleito, apesar dos protestos da oposição.

Os Estados Unidos da América e grande parte da comunidade internacional não reconheceram o resultado eleitoral.

O diretor do Instituto Nobel Norueguês confirmou no sábado que María Corina Machado vai viajar para Oslo para receber o Prémio Nobel da Paz.

Em novembro, o procurador-geral da Venezuela disse à AFP que Maria Corina Machado seria considerada uma fugitiva caso abandonasse o país para receber o prémio.

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