Na sua intervenção nas Jornadas Madeira, Jorge Veiga França explicou que o investimento total previsto no PRR já está integralmente contratualizado, mas preocupa-se tendo em conta que o prazo de execução é relativamente curto, e que muito dificilmente se irá realizar tudo o que está previsto até 2026.
Nesse sentido, alerta para a necessidade de solicitar as "instâncias comunitárias um adiamento do prazo para a aplicação disto tudo", principalmente tendo em conta a carência de matérias-primas e o aumento dos preços na sequência de "um fenómeno inflacionista" cuja "permanência está mais do que assegurada", tendo em conta a guerra da Ucrânia.
"Arriscamos a que o PRR acabe por ser um programa meio falhado", admitiu, esperando que Bruxelas "dê ouvidos" a esta necessidade.
Catarina Gouveia