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Jornadas Madeira: "Vamos deixar aos jovens uma sucata em termos ambientais e paisagísticos"

JM-Madeira

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Data de publicação
09 Novembro 2022
11:14

"Estamos no terreno a lutar pelo ambiente há cerca de trinta anos e sentimo-nos derrotados", afirmou, a partir da plateia, Dionísio Andrade, presidente da associação ambientalista COSMOS.

No que toca à relação entre o homem e o ambiente, é como se fossemos "retirando peças do carro e deixando a sucata". "O que vamos deixar aos jovens daqui a uns tempos é uma sucata em termos ambientais e paisagísticos", atirou.
Isto, prosseguiu, porque, há entidades, como as câmaras e o Governo Regional, "a licenciar obras que não deviam ser licenciadas em zonas de risco", disse, lamentando também que se vá sempre atrás do prejuízo, em vez de o prever.
"Gostava que os defensores do ambiente em termos políticos nos defendessem destes ataques", disse, apontando exemplos da Quinta do Lorde, da Estrada das Ginjas e das jaulas da aquacultura como "atentados ambientais"
Na resposta, Susana Prada diz que quem tem responsabilidade de governar na área do ambiente tem de garantir uma sustentabilidade de tudo. "Não pode olhar para o ambiente como se não vivesse ninguém na terra, na Madeira. Tem de haver um equilíbrio entre ambiente, desenvolvimento e segurança das pessoas", sublinhou a secretária regional.

Quanto aos "atentados" que mencionou Dionísio Andrade, a governante com a pasta do Ambiente referiu que os estudos de impacto ambiental foram feitos "por pessoas que sabem o que estão a fazer, que estão em empresas acreditadas para o efeito", salientou, justificando ainda que são analisados todos os prós e contras antes de uma ideia ir para o terreno.

Catarina Gouveia

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