Nuno Batista também já teve a sua intervenção nas jornadas Madeira, do JM, subordinada à temática Turismo e Cultura, que vai decorrendo ao longo desta manhã no Centro de Congressos do Porto Santo.
O presidente da Câmara Municipal do Porto Santo lembrou as últimas jornadas em que esteve presente, ainda "do lado de lá", na plateia, e as promessas que fez, acreditando que isso vem sendo cumprido.
"O projeto do turismo do Porto Santo não pode ser egocêntrico e hoje temos orgulhos naquilo que temos feito", disse o autarca,
"Abraçamos este projeto com uma força conjunta para que o Porto Santo nunca perdesse a sua identidade e fossemos vistos como um parceiro do Governo Regional no senti que o turismo do Porto Santo fale a uma só voz".
Estratégia essa que, frisou Nuno Batista, "tem nos levado para patamares de excelência", louvado medidas como o subsídio de mobilidade suportado pela Região nas viagens inter ilhas
Registou, na ação camarária, "apresentação o de um calendário cultural antecipado, com 100 eventos".
Deixou também o alerta de manutenção da coesão, porque "já entramos em debate regional [visando as eleições] e há a tentação de separar o projeto, dizendo que só o Governo Regional", vincando que "só o trabalho resolve e isso faz-se em equipa".
Nuno Batista exalta que "hoje o Governo Regional consegue ver no Porto Santo um parceiro disponível para trabalhar e fazer parte das soluções".
Dedicou também um espaço da sua intervenção para relevar a "singularidade" do Porto Santo, palavra que citou várias vezes, essencial na diferenciação, partilhando que "no início do mandato fomos desafiados a fazer parte do projeto estratégico regional do turismo para 2022-27. E pela primeira vez tivemos um capitulo dedicado ao Porto Santo, com singularidade resultante dos nossos 600 anos de história e resiliência deste povo, singularidade que nos permite ir trabalhando os nossos espaços culturais".
Nuno Batista anunciou um projeto em que será colocado um marco diferenciador â saía do Porto, tendo já envolvido o Governo Regional nesta temática, lembrou a abertura para breve do novo espaço cultural junto à autarquia, resultante da requalificação da Baiana e ampliação do Museu Colombo, exaltou a recuperação de fontenários e moinhos e, entre outras partilhas, falou em "cerca de 15 milhões de euros de candidaturas a fundos financeiros" europeus, quanto, nas suas contas, no anterior mandato esse valor ficopu-se pelos "340 mil euros".
E relevou que apesar do trabalho em conjunto na Região, "temos que ter um plano local com o envolvimento de toda a população".
"Nas intervenções que já assistimos não ouvimos falar de outros problemas antigos, como a mão de obra", e isso "bem, porque "os problemas são outros", resultantes do crescimento, consoante destacou.
David Spranger