O presidente do Parlamento madeirense encerra o leque de intervenções nas Jornadas Madeira.
José Manuel Rodrigues começou por elogiar a pertinência do tema da segurança no Funchal, e na globalidade, na Madeira, a debate. Dirigindo-se ao comandante da PSP e ao autarca do Funchal, elogiou o facto de ter apresentado dados concretos, sem esconder os problemas.
Já relativamente ao balanço da legislatura, tema que marca a segunda parte das Jornadas, o presidente do parlamento fez um balanço destes quatro anos de trabalho parlamentar, que agora termina, e que nos conduz às eleições de 24 de setembro.
Afirmou que o desígnio do mandato foi "valorizar e dignificar o principal órgão de Governo próprio da Região, já que o nosso sistema político é eminentemente parlamentar", bem como "abrir o parlamento à comunidade; aproximar os eleitos dos eleitores, levando o Parlamento às pessoas e trazendo os cidadãos ao Parlamento. Metas alcançadas", concluiu o responsável.
Rodrigues fez uma análise do quadro político, lembrando que "os resultados eleitorais ditaram um tempo novo na política madeirense, com um governo de coligação de dois partidos e um grande equilíbrio entre maioria e oposição. Este tempo novo exigiu um novo Parlamento". A seu ver, "quando há maioria hegemónica de um só partido, como aconteceu na Madeira, durante anos, há uma presidencialização do sistema e uma subalternização do Parlamento", enaltecendo que "o epicentro da política voltou ao Parlamento."
Entende que foi ainda possível "gignificar e prestigiar a Assembleia - os madeirenses têm de se sentir identificados com o Parlamento, o baluarte da Democracia e dos nossos direitos autonómicos".
Paula Abreu