Victor Prior, delegado na Madeira do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), foi o segundo orador a subir ao púlpito na quinta sessão da quarta edição das Jornadas Madeira 2022/23, que tem hoje Santa Cruz como palco, dedicado ao tema do Ambiente e a Alterações Climáticas.
Começando por apresentar um rol de evidências das alterações climáticas na Madeira, o delegado do IPMA foi perentório em afirmar que os valores de precipitação média e da temperatura nos últimos anos evidenciam, de facto, os sinais das alterações climáticas na Região.
Victor Prior relevou, por isso, a aposta das tecnologias que têm facilitado a monotorização diária da situação, no que respeita aos fenómenos climáticos.
A título de curiosidade, lembrou que 2010 foi o ano mais chuvoso de que há registo, e que depois disso a precipitação tem sido baixa.
"Chão do Areeiro, a precipitação, depois de 2010 tem registado sistematicamente valores baixos, sendo o mais baixo em 2019", apontou, sublinhando que é "bastante evidente que tem chovido muito menos", exaltou.