Carlos Rodrigues, do PSD, admitiu que teve dificuldade em fazer a transição do tema sobre a segurança da cidade do Funchal, para o balanço da legislatura, o segundo tema das Jornadas Madeira, atribuindo essa responsabilidade ao presidente do Parlamento.
"Tudo o que for dito pelo PSD e PS poderá ser analisado como manifesto eleitoral", num ano de eleições regionais, considerou o deputado.
O social-democrata preferiu manter o tema na segurança do Funchal. E, a dada altura da sua intervenção, depois de se mostrar revoltado com a falta de meios e baixos salários dos agentes da PSP, GNR nomeadamente, defendeu a criação de uma força de segurança regional, trabalhando em parceria com as instituições referidas, para as questões de maior criminalidade e gravidade.
"Faz-me confusão prender um agente de Polícia para estar à frente do Banco de Portugal, que as entidades que promovem eventos tenham de negociar a contratação de polícias para a segurança, que em dias de plenários no parlamento haja quatro polícias aqui destacados", comentou, admitindo que a constituição de uma força policial regional implica alterações constitucionais.
Não estando em causa a competência das forças de segurança na Região, mas sim pela falta de recursos humanos e materiais, Carlos Rodrigues defendeu essa proposta.
Paula Abreu