"O trabalho que é feito pelas diversas entidades no terreno merecia uma análise mais realista e desinteressada politicamente"
. Pedro Calado quis "pôr o dedo na ferida" e criticou a comunicação social por querer apenas na primeira página fotos sobre os que dormem na rua, sem apontar o que as entidades estão de facto a fazer para minimizar o problema. Pediu, por isso, que seja dada atenção ao "trabalho positivo que é feito", em vez das paragonas na comunicação social depois de imagens nas redes sociais. "Mas não se pode confundir a árvore com a floresta", disse, afirmando ainda que não se pode traçar um cenário de insegurança na Região, porque "um cidadão apareceu nu" nas ruas, depois de ter consumido substâncias psicoativas.
"Uma coisa é o trabalho positivo e o trabalho construtivo que estamos a fazer", afirmou Pedro Calado, considerando que "o problema da droga não é um problema partidário, mas sim da sociedade, que deve implicar todos os partidos e organismos da Região". O consumo de substâncias psicoativas deve ser combatido de forma pedagógica também, devido aos efeitos irreversíveis que as mesmas causam ao organismo, em particular ao sistema nervoso.
Paula Abreu