O esforço realizado pelas famílias portuguesas na hora de comprar casa aumentou em 10 cidades portuguesas num ano, comparando o primeiro trimestre de 2022 com o primeiro trimestre de 2021. Segundo o idealista, para adquirir habitação na Madeira é necessário destinar 23,1% do rendimento familiar. No Porto Santo, a taxa de esforço para comprar casa situa-se nos 21,5%.
De acordo com os dados divulgados pelo idealista, com base num estudo que cruzou os preços de venda de março de 2022 com a estimativa de rendimentos líquidos familiares durante o mesmo período, a liderar essas subidas encontram-se Setúbal, Beja e Évora.
No que toca à taxa de esforço por cidade, Setúbal foi aquela onde mais aumentou a taxa de esforço para comprar casa, passando de uma taxa de 21,7% do rendimento familiar no primeiro trimestre de 2021 a 24,7% no primeiro trimestre deste ano. Seguem-se Beja (de 13,4% a 14,4%), Évora (de 19,6% a 20,5%), Funchal (de 24,8% a 25,6%), Lisboa (de 52,3% a 53%), Faro (de 24,3% a 24,9%) e Braga (de 20,9% a 21,4%).
Por outro lado, a taxa de esforço desceu em Portalegre, que passou de 12,8% no primeiro trimestre do ano passado a 10,9% no primeiro trimestre deste ano. Seguem-se Coimbra (de 24% a 22,2%), Viana do Castelo (de 19,5% a 17,8%), Vila Real (de 17,7% a 16,3%), Santarém (de 14,6% a 13,6%) e Porto (de 32,5% a 31,9%).
Lisboa é a cidade que onde é necessário um maior esforço para comprar casa, onde os seus habitantes precisam de destinar 53% do seu rendimento familiar. Seguem-se o Porto (31,9%), Funchal (25,6%), Faro (24,9%), Setúbal (24,7%), Aveiro (23,6%), Coimbra (22,2%) e Braga (21,4%).
Em sentido contrário, a menor taxa de esforço encontra-se em Portalegre (10,9%), Bragança (11,8%), Guarda (13,2%), Santarém (13,6%), Castelo Branco (13,6%), Beja (14,4%) e Vila Real (16,3%).