Com os constrangimentos no Aeroporto da Madeira, quando a intensidade dos ventos ultrapassa os limites impostos ainda a marcar o debate, no Forum JM, Ricardo Sousa, do grupo Pestana, admitiu que é uma gestão difícil por parte das unidades hoteleiras. Se há clientes que ficam retidos, há quartos que também ficam por ocupar, relativamente aos clientes que iriam aterrar.
A imagem do destino fica prejudicada, sublinhou ainda Ricardo Sousa.
Já Gabriel Gonçalves, da mesa das Agências de Viagens da ACIF, admitiu também as dificuldades e capacidade de gestão dos agentes. Apontou ainda os constrangimentos relacionados com as bagagens que se acumulam. O Aeroporto devia pensar em ter um depósito de bagagens para gerar esses fluxos.
Também ao nível dos transportes dos turistas para os hotéis e carros particulares sentem dificuldades. Há que preparar melhor a Região relativamente a estes aspetos, defendeu Gabriel Gonçalves. “independentemente do trabalho de excelência que os profissionais fazem, os viajantes vão sentir sempre estes transtornos”, comentou ainda.