O valor mediano das avaliações bancárias fixou-se em 1.236 euros por metro quadrado em setembro, subindo 15 euros (mais 1,2%) face a agosto, enquanto o número de avaliações aumentou 19,4% nesse período, para 28 mil.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados, mostram que o maior aumento, face a agosto, registou-se na Região Autónoma da Madeira (1,8%) e que a Região Autónoma dos Açores apresentou a única descida (-0,9%).

Em comparação com setembro do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 9,6%, registando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (10,4%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (4,3%).

Nos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.369 euros/metro quadrado (m2), aumentando 11% relativamente a setembro de 2020, sendo o valor mais elevado observado no Algarve (1.669 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (892 euros/m2).

Nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 998 euros/m2 em setembro, mais 4,7% em relação a setembro de 2020, sendo os valores mais elevados observados na Área Metropolitana de Lisboa (1.652 euros/m2) e no Algarve (1.626 euros/m2) e o valor mais baixo (819 euros/m2) no Centro.

Ainda nas moradias, a Área Metropolitana de Lisboa apresentou o maior crescimento homólogo (8,1%), enquanto o menor ocorreu na Região Autónoma da Madeira (2,2%), segundo os dados do instituto.

De acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, em setembro de 2021, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral, a Região Autónoma da Madeira e a Área Metropolitana do Porto apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (34%, 33%, 4%, 3% e 1% respetivamente), e o Alto Tâmega foi a região com valor mais baixo face à mediana do país (-45%).

Lusa/ Redação