Carlos Fernandes, deputado do PSD à Assembleia Legislativa da Madeira, defendeu hoje que a AD tem a “responsabilidade de fazer avançar” com o voto eletrónico para os cidadãos nacionais residentes m estrangeiro.
Numa publicação feita na rede social Facebook, o parlamentar madeirense socorreu-se dos resultados das legislativas nacionais referentes aos círculos da emigração para justificar o pedido.
Para Carlos Fernandes, “mais do que os resultados em si - que foram decisivos para definir o segundo lugar e, pela primeira vez, deixaram o PS sem representação no círculo da emigração - é fundamental refletirmos sobre o sistema eleitoral que temos”, uma vez que, “infelizmente, este não tem evoluído para garantir uma maior participação da nossa diáspora”.
“Vejamos os números: nestas eleições, votaram 352.503 portugueses no estrangeiro, mas 113.449 votos foram considerados nulos. A esmagadora maioria desses votos foi por correspondência, inválidos por falta da documentação obrigatória”, indicou depois, lembrando que é “um firme defensor da implementação do voto eletrónico para a nossa diáspora”.
O parlamentar recordou ainda que no voto eletrónico “é uma reivindicação antiga das nossas comunidades e tem sido reiteradamente defendida pelos conselheiros das Comunidades Portuguesas (CCP) em todas as suas reuniões”.
“A AD tem agora a responsabilidade de fazer avançar esta causa. É tempo de cumprir com este anseio das nossas comunidades”, afirmou, reafirmando que “estaremos atentos, disponíveis e empenhados em ajudar no que for necessário”.