Realizou-se na tarde desta quinta-feira a cerimónia de encerramento do Desporto Escolar. Na despedida da edição de 2024 alunos das escolas do Porto Santo, Calheta, Campanário e Jaime Moniz abrilhantaram a festa com um sarau de ginástica.

Elmano Santos, diretor dos Serviços do Desporto Escolar, mostrou enorme satisfação com os índices de participação semelhantes aos que ocorriam no período anterior à pandemia de covid-19. A edição deste ano, refira-se, movimentou sensivelmente seis mil alunos/utentes de 139 escolas/instituições, ou seja cerca de 25% da comunidade escolar do arquipélago.


"O balanço é extremamente positivo, uma vez que voltamos a ter índices de participação idênticos ao período anterior da pandemia. Embora a pandemia não sirva de justificação para tudo, a verdade é que nós estivemos fortemente condicionados nos últimos três anos. Tivemos um outro constrangimento, sobretudo relacionado com a chuva, mas uma vez mais a nossa equipa está de parabéns. Estamos extremamente satisfeitos, principalmente, quando chegamos aos locais de atividade, e vemos os alunos extremamente motivados como vemos hoje. Basta olhar para a cara dos alunos, para percebemos que este é um evento com atividades que todos gostam e esse é o maior motivo de satisfação", salienta o responsável.


Em relação ao futuro, Elmano Santos vinca que é necessário ir ainda mais ao encontro das motivações dos alunos e proporcionar novas experiências. "Os inquéritos que fazemos apontam para o facto de termos de fazer mais atividades ao ar livre e viradas para a natureza. Ou seja, uma oferta diferente daquela que é proporcionada pelo desporto federado, mas sem nunca esquecer as modalidades mais tradicionais, que continuam a ser aquelas mais praticadas no desporto escolar", frisa, sublinhando o sucesso de modalidades introduzidas recentemente como o madeirabol ou o padel.


Quanto à cerimónia de abertura, que este ano realizou-se na Praça do Povo, no Funchal, Elmano Santos reforça que a intenção é regressar aos Barreiros em 2024. "Tivemos uma cerimónia de abertura que foi digna, brilhante e completamente diferente daquilo que as pessoas estavam habituadas. Mas naturalmente se tivermos um estádio, podemos possibilitar que muitos mais alunos possa participar nessa própria cerimónia e proporcionar que muito mais gente, sobretudo encarregados de educação, possam assistir a um evento que está enraizado na nossa cultura", finaliza.

Hélder Teixeira