Numa sessão comemorativa dos 25 de Abril onde, do Governo, estão alguns secretários regionais, Miguel Castro, do Chega, acaba de intervir, referindo que Abril de 1974 apenas se concretizou em Novembro de 1975, potenciou um avanço significativo da nossa sociedade em harmonia.

Referiu que à luz disso, o nosso presente deve ser analisado. Acusou a falta de verticalidade de quem se tem servido da política para satisfazer os seus interesses pessoais. “Se o bem estar e integridade humana são o fim de qualquer exercício politico, então é essencial que sejamos éticos e consequentes”, referiu.

Miguel Castro disse que o povo desta terra não usa Abril para pagar as rendas, a escola dos filhos, para pagar as contas.

O deputado do Chega referiu-se à corrupção que, no seu entender, é responsável pelo “distanciamento galopante entre governantes e governados”.

O parlamentar do Chega afirma que o tempo de mudar, é agora, altura em que perduram problemas no País, que nos remetem para o Século passado. Falou dos valores, princípios da família, “que são esmagados pela libertinagem”.

Referiu-se às listas de espera que tornaram-se em plataformas de desespero. Acompanhado de um burburinho vindo da plateia, Miguel Castro referiu-se ainda aos salários baixos e rendas altas. Disse que a coesão social e o respeito pelas Forças de Segurança estão num Estado degradável.

“Foi para isto que tantos arriscaram e morreram?”, questionou o deputado. Aquele deputado não deixou de dizer que seja conveniente ou não, o Chega continuará a lutar pela justiça social e económica.