O Madeira Street Arts Festival termina este domingo, depois de dois dias a transformar ruas de este a oeste em palcos vivos, cheios de cor, movimento e criatividade. As estátuas saem à marginal da Calheta a partir das 14 horas.

Depois da energia contagiante vivida esta sexta-feira e sábado de este a oeste, o Madeira Street Arts Festival – Festival Internacional de Artes de Rua da Madeira ruma este domingo à Calheta e ao Monte, encerrando a sétima edição com o mesmo espírito de celebração artística e inclusão que tem marcado todo o fim de semana.

Desde o dia 7 que esta autêntica galeria de arte itinerante tem vista para o céu, sendo hoje a última oportunidade de conhecer (ou recordar) algumas das mais populares estátuas vivas e humanas de todo o mundo, por estes dias aqui tão perto.

A atuação de Karkocha e a Madeira Street Battle foram dois dos principais momentos do dia de ontem, tendo atraído uma multidão até à Praça do Povo.

Veja as imagens, da autoria de Pedro Freitas:

Antes, estátuas vivas e outros espetáculos contagiaram a baixa da cidade, como mostra a galeria de imagens de Óscar Silva:

O último dia começa no Monte Palace Tropical Garden, local que receberá duas atuações de Charming Jay, nomeadamente entre as 11h00 e as 12h00 no Jardim Oriental Sul, e das 14h30 às 15h30 junto ao Lago Central. Pelo meio, destaque para ‘All Strings Attached’, de Anna Ki, às 13h30, uma performance visual e poética que se tem tornado uma das mais marcantes deste festival.

Hoje, é na Calheta que se concentra o grande encerramento do Madeira Street Arts Festival 2025, que ontem se despediu da baixa do Funchal com uma autêntica enchente, não só para contemplar as estátuas vivas e espetáculos surpreendentes, mas também para assistir à multidisciplinar ‘Madeira Street Battle’.

Agora, o palco principal é a marginal da Calheta, que acolhe as tradicionais estátuas vivas a partir das 14h00, numa promessa de encantar o público num dos cenários mais pitorescos da costa sul. Antes, pelas 12h00, a Igreja da Vila vai receber as Tecedeiras.

A tarde na marginal da Calheta continua com ‘Move-Me’, de Casey Lee Binns, protagonizado pela jovem Ofélia Neves, às 14h30, e ‘Jump y Olé’, de Adrián Díaz, às 15h30, ambos com forte componente teatral e interação direta com o público.

Às 16h15, a irreverência chega com o famoso Karcocha Street Art, o palhaço que é já um dos nomes mais emblemáticos do festival, seguido de’ Plato Platito Platete’, de Javi Javichy, às 17h00, e ‘All Strings Attached’, de Anna Ki, às 17h45.

‘Open’ é a proposta da Quideia Animações, apresentada pelas 18h30, antes do encerramento oficial apontado para as 19h00.

Ao longo de três dias, cerca de 80 artistas de 13 nacionalidades deram corpo a um evento que já faz parte do calendário cultural da Região, espalhando teatro, dança, música e performance por ruas e praças da baixa do Funchal, da Calheta e do Monte Palace.

O Madeira Street Arts Festival despede-se assim, a celebrar a criatividade e o encontro entre artistas e público, num palco que pertence a todos.