Confira a programação. Evento decorre a partir de hoje.
30 setembro sexta: Humn’Art - Teatro de Animação de Rua - Santarém
Caniçal - Largo da Igreja Velha - 10h00
Porto da Cruz - 11h00
Machico - Largo da Igreja Matriz - 12h00
1 de outubro às 20h45 Bolo do Caco -Teatro de Animação de Rua - Madeira
Sketch: "Urban Jugglers" - performance de Novo-Circo no exterior do Fórum Machico. - 2/3 malabaristas numa atuação em que se misturam técnicas de malabarismo simples (bolas e massas) com malabarismo visual e de contacto (bolas, arcos e bugengs). Os personagens são criações originais (2022), com figurinos de Cristiana Nunes, inspirados no visual urbano e na cultura hip-hop.
1 de outubro às 21h00 (sábado) Grupo de Teatro de Machico
Peça: Pare, Escute, Olhe.
Sinopse:
Lugar do Meio é um lugar à beira do silêncio, mas ainda tem estação de comboios. Tem pouca gente, é certo, e fica tão distante de Lá Longe como de Bem Longe Daqui. Os habitantes de Lugar do Meio encontram na estação a sua casa, esperando que os comboios lhes tragam, por fim, uma razão para acreditar na felicidade.
Quem ali chega de comboio tem já a hora de partida marcada. Apenas conseguimos vê-los, porque uma passageira, em viagem, é obrigada a sair da estação do Lugar do Meio para mudar de comboio e seguir até o seu destino. Um comboio que é sucessivamente adiado, forçando o viajante a parar, a escutar e a olhar, ocupando, no banco da estação, o lugar que o espetador ocupa numa sala de teatro.
Porque o silêncio se instala de vez e apenas se ouvem os comboios que passam sem parar, chega a hora de cada um mudar a agulha do seu próprio trilho, movendo-se, então, mesmo que seja para lugar nenhum, mas atrás da sua própria felicidade.
Ficha técnica:
Luz - Ricardo Brito
Encenação - Ricardo Brito
Produção - Grupo de Tetro de Machico
Interpretes:
Alice Viveiros - Sem abrigo
Amaro Santos - Sr. Albino
Beatriz Kemp - (Patrícia)
Cauan Quini - Zé Pedro
João Viveiros - Pastor
José Viveiros - Sombra do Sr. Albino
Mara Santos - Passageira
2 de outubro às 18h00 - Oficina de Ideias das Terras de Oeste
Peça: Não é uma disciplina, é uma opção!
Sinopse
Numa escola focada nos rankings, onde a maior preocupação é a manutenção de um certo status quo, é criado um clube de teatro como oferta extra-curricular, com a chegada de uma nova professora para integrar o quadro docente. No dia-a-dia das suas vivências e conflitos escolares, um grupo de alunas inscreve-se na atividade, começando aí uma jornada de descoberta e questionamento que entra em colisão com os valores mais conservadores da direção da escola. A tensão instala-se e alguém terá que ceder.
Ficha técnica:
Criação e textos da Oficina de Teatro da Calheta, com a direção de Ricardo Brito
Sonoplastia - Ricardo Brito
Operação de Luz e Som - Cauan Quini
Interpretação - Beatriz Lira,Beatriz Vieira, Emília Gonçalves, Lara Sousa, Lara Ferreira,
Leonor Brito, Mariana Sousa, Mischa Bejder, Ricardo Brito, Sara Mendes.
Encenação - Ricardo Brito
Produção: Oficina de Ideias das Terras do Oeste
9 de outubro (domingo) às 18h00 Airiños de Asados, Galiza
Peça: República Sideral
Sinopse: 7 de outubro de 1934, cae a tarde na illa Darousa. 5 armadanzas inspirados polos recentes acontecementos sociopolíticos, entre eles a Folga da Minería Dasturias ou a declaración da República Federal Catalá, deciden fundar a súa propia República Sideral... E claro está, toda acción conleva unha reacción. República Sideral é un texto de Esther F. Carrodeguas que resultou a obra gañadora da XIV edición do premio Barriga Verde (2020) de textos para teatro de monicreques (modalidade adultos), se ben no caso da proposta de Teatro Airiños será interpretada por actrices e actores.
República Sideral é unha farsa esperpéntica que achega dende o humor este episodio histórico. Da man dos nosos Armadanzas, os cinco protagonistas que fundaron dita República, e doutras tantas personaxes que formaron parte do feito, Airiños presenta novo proxecto.
A través dun texto potente, de moito sentido do humor, de personaxes creadas con detalle, respecto e orixinalidade, de grandes doses de memoria, dun espazo escénico fantástico e colorido e dun vestiario coidado e creativo Teatro Airiños quere compartir co seu público este anaquiño da historia, para que non caia no esquecemento e á vez que nos entretén, axude a reflexionar e levar o foro máis alá do espectáculo.
Ficha técnica Duración 70 minutos Texto de Esther F. Carrodeguas
Dirección de Amantia Coello
Deseño do Espazo sonoro, iluminación e vestiario: Amantia Coello Xastra: Lourdes Rodríguez
Espazo escénico: Noel Pérez, Amantia Coello e Manuel Morán Deseño gráfico: Manuel Morán e Miguel Silva Técnic@s: Fran Amantia Coello
Interpretes:
Lucía Casal - Monicrequeira
Raquel Lodeiros - Redios
Mari Santos - O Paxiriño
Ramona Fernández - O Tormentas
Merchi Pimentel - O Buá
Graciela Muñiz - O Barman
Miguel Silva - Garda de asalto / O máis Mola
Manuel Morán - Garda de asalto / León
Noel Pérez - Campaneiro / Carceleiro / Alcalde
15 de outubro (sábado) às 21h00 Gato Escaldado - Oeiras
Peça: O Cid - A partir de Pierre Corneille
Sinopse
Rodrigo e Ximena amam-se e querem casar-se. Mas depois de uma séria discussão entre os pais de ambos, Rodrigo vê-se obrigado a desafiar o pai de Ximena e mata-o em duelo. Agora é Ximena que tem de se vingar e corre ao rei para que condene Rodrigo à morte. Será que estes dois apaixonados conseguirão ficar juntos ou a honra mantê-los-á afastados para sempre? Uma comédia alucinante, a partir do clássico de Corneille, sobre duelos, amor e honra que está na origem da lenda do grande Cid.
Ficha Técnica
Fotos: Daniel Guiomar
Produção: Companhia de Teatro Gato Escaldado e Smup
Encenação: Manuel Jerónimo
Interpretes:
Ana Isabel Sousa; Arknel Marques; Bruno Realista; David Correia; João Raposo Nunes e Juana Pereira da Silva
16 de outubro (domingo) Jorge Serafim (Beja)
Porto da Cruz - 16h00 (Centro Cívico)
Machico - 18h00
Peça: Contopias
Sinopse Contar é o acto de apagar fronteiras. De separar o que importa do que não. Contopias são contos ao redor do mundo que têm na palavra a forma de reencontrar as pessoas em tudo o que as une e separa. Em tudo o que as assemelha e diferencia. São histórias, índias, africanas, europeias, orientais, árabes, narradas numa única sessão. Talvez o contador de histórias seja o último reduto da utopia. O homem que pela palavra encontra semelhanças que diluem as ignorâncias invasivas. Esta viagem condensada numa única sessão pretende atravessar o mundo e os seus ouvintes, reaproximando-os em toda a geografia do afeto. Essa é a força maior da memória e da palavra partilhada sem preconceito. Saber quem somos, para saber que os outros também o são.
22 de outubro 21h00 Teatro Amador de Pombal
Peça: Tão Bom
Sinopse
"Tão bom" poderia ser um gelado italiano, ou uma nova marca de produtos cosméticos, mas é uma adaptação absurdamente livre de contos e lendas ancestrais portuguesas, tendo como ponto de partida o livro "Contos Tradicionais do Povo Português" de Teófilo Braga, nomeadamente:
1. As Três Pombas;
2. O Tolo e as Moscas;
3. Os Corcundas;
4. A Tia Miséria;
5. Dá-me o meu Meio Tostão;
6. As Unhas do Diabo;
7. A Princesa que Adivinha.
Ficha Técnica
Sonoplastia: Fernando Ortega e Otávio Gaspar
Figurinos: Ana Gameiro
Cenografia: Gabriel Bonifácio e João Alegrete
Desenho e operação de luz: João Alegrete
Imagem e fotografia: Frederico Martins
Assistente de Encenação: Joana Eduarda Mendes
Encenação: Ángel Fragua
Produção: Teatro Amador de Pombal
M/12 anos
Agradecimentos: Carla Alves, Estrela Azul, Joana Farrajão, Laureano Pereira, Mara Correia, Preceram e Teatro-Cine de Pombal
Apoios: Município de Pombal, Junta de Freguesia de Pombal, Belém Hotel, Efeitos d’Esboço e Tasquinha Pombalense
Interpretes:
Carlos Calika, Gabriel Bonifácio, Humberto Pinto, Patrícia Valente, Paulo Rodrigues
Agradecimentos: Carla Alves, Estrela Azul, Joana Farrajão, Laureano Pereira, Mara Correia, Preceram e Teatro-Cine de Pombal
Apoios: Município de Pombal, Junta de Freguesia de Pombal, Belém Hotel, Efeitos d’Esboço e Tasquinha Pombalense
23 de outubro 1h00 ULTIMAcTO - Grupo de Teatro de Cem Soldos - Tomar
Peça: "Níobio"
Sinopse:
"E pronto! Temos um povo oprimido, comprimido, deprimido. Um povo que vai
dizer basta: BASTA!
O que interessa é que Nióbio é apenas o início de uma grande vaga de
autodeterminação!".
Ficha Técnica
Luminotecnia e sonoplastia: Álvaro Lopes e Bruno Cartaxo
Contra Regra: Sofia Cartaxo e Susana Cartaxo
Cenografia e adereços: ULTIMAcTO, Grupo de Teatro
Autor: Ana Felício e Carlos Costa (Visões Úteis) Género: Comédia
Encenador: Luís Tomaz
Duração: 65m. M/ 12 anos
Intérpretes:
A - António Craveiro
B - António Clemente
C - Filipe Cartaxo
D - Paulo Santos
E - José Carlos Marques
29 de outubro 21h00 Ajidanha - Idanha-a-Nova
Peça: "A minha família"
Sinopse: A Ajidanha estreou em 2007 o espectáculo "A Minha Família", texto de autor Carlos Liscano. Nessa altura, a reflexão que o espectáculo propunha parecia prender-se sobretudo com questões da vida familiar. Hoje, 15 anos depois, num mundo em mudança bastante menos pacífico, os sentidos deste texto multiplicam-se e parece urgente remontar este espetáculo. O autor propõe-nos um olhar irónico sobre uma sociedade doente, numa tentativa de provocar uma maior consciência sobre a realidade. De uma forma surpreendentemente desconcertante, o texto faz uma sátira ao quotidiano de uma família e a todas as suas contradições.
No espetáculo tentamos ampliar esse desconcerto, expondo seres humanos que destilam desumanidade e ao mesmo tempo têm comportamentos profundamente humanos, explorando o absurdo da vida e da nossa própria existência. Tal como nós, as personagens de "A Minha Família" vivem numa precariedade ridícula, numa sociedade que impõe a ideia de que tudo é negociável, que somos mercadoria num negócio onde outros lucram. A pergunta que permanece é: Quanto vale a nossa
existência?
Ficha Técnica
Encenação e Tradução: Rui M. Silva
Desenho de Luz: Paulo Vaz e Rui M. Silva
Montagem técnica: Paulo Vaz
Guarda Roupa: Sofia Miguel
Costureira: Ana Gameiro
Produção: Ajidanha
Interpretação: Ana Grilo, Sofia Miguel, Gabriel Bonifácio, Pedro Grácio e Rui Pinheiro.
30 de outubro 18h00 Oficina de Teatro Clube PT
Peça: Mulheres no Topo
Sinopse
Uma comédia bem-humorada e desenfreada sobre a luta constante das mulheres, ao longo dos tempos, para alcançar, de forma justa, os seus sonhos, de chegarem ao topo de uma carreira profissional, usufruindo de salários dignos e em pé de igualdade com os homens. No decorrer da peça, sete atrizes em palco desempenham o papel de todas as mulheres revolucionárias, ativistas, políticas, artistas, atletas, cientistas, doutoras.
Ficha Técnica
Direção artística - Zé Abreu
Operador de som - Miguel Abreu
Encenação: Zé Abreu
Interpretes: Ivone Flor, Lucília Ferreira, Elisabete Rosa, Inês Perdigão, Lidia Gonçalves, Maria Rira, Sara Severim e Neli Sousa.