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Embaixador pede às mulheres que se mantenham ativas na atenção a luso-venezuelanos

JM-Madeira

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Data de publicação
30 Maio 2023
15:51

O embaixador de Portugal em Caracas, João Pedro Fins do Lago, elogiou o trabalho que as associações de beneficência desenvolvem na Venezuela, em particular das mulheres, a quem pediu que se mantenham ativas na atenção aos portugueses carenciados.

"Espera-se das organizações não-governamentais que dão apoio à sociedade civil que saiam da sociedade civil, que emanem da sociedade civil e que não fiquem sentadas aí onde estão todas, mas que vão ter com a sociedade civil à qual pertencem", disse o diplomata.

João Pedro Fins do Lago falava em Caracas, durante um bingo que assinalou o 54.º aniversário da Sociedade de Beneficência de Damas Portuguesas (SBDP) e que teve como propósito angariar fundos para distintas obras sociais.

"Essa é a grande diferença das novas etapas e do mundo em que vivemos. É o mundo de imediatismo e de necessidades que se renovam e a nossa função, a função de todos, é irmos ter com as pessoas", frisou o diplomata, que felicitou a comunidade portuguesa e as Damas de Beneficência pelos "54 anos de vida frutífera, de trabalho em prol dos outros".

"Mas é disto porque é exemplo a SBDP: ir ao encontro das pessoas que precisam de nós, estarmos atentos àquilo que as pessoas precisam de nós", afirmou.

"Nos tempos de hoje, ser membro ativo de uma organização que se preocupa com a sociedade é estar a par da tecnologia, é estar nas redes sociais. Estar perto dos outros e das novas gerações, hoje, significa utilizar inteligente e ativamente os novos meios de comunicação, que são ferramentas de ação, para podermos levar a água até ao moinho, para podermos levar a comida, os medicamentos, o apoio e mais que tudo a palavra de carinho a quem dele precisa", afirmou.

João Pedro Fins do Lago disse ainda que "espera-se isso de todas as organizações não-governamentais dos nossos tempos, como se espera que haja ativamente empenho na igualdade de género".

"Há 54 anos, a SBDP abriu caminho, deu um espaço, voz, ferramentas, presença, um propósito às mulheres da comunidade portuguesa de Caracas. E, hoje, este conceito abre-se. Falar de inclusão e diversidade não são palavras vãs, são palavras dos tempos atuais que devemos traduzir naquilo que é a ação das organizações a que pertencemos", disse.

O diplomata concluiu com uma mensagem de esperança e alento às Damas da Beneficência "para a tarefa que tem pela frente: que seja uma tarefa sempre atenta a todos e que saibam que contam com o apoio deste embaixador, da família deste embaixador, com o apoio do Governo português, com o apoio do Governo da Região Autónoma [da Madeira] também".

"Desde há quatro anos que o Governo português apoia, não apenas em palavras, mas com dinheiros também, aquilo que considera ser uma boa causa e que apresenta resultados. Que se multipliquem esses resultados e haja mais gente a quem levam felicidade, a quem levam comida, a quem levam bem-estar, a quem levam paz nos corações", disse.

Lusa

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