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África do Sul: Fim da pandemia permite regresso das festas da comunidade portuguesa

JM-Madeira

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Data de publicação
28 Maio 2022
20:38

Após dois anos de pandemia e de ausência total de atividades culturais devido à pandemia que flagelou a África do Sul e o resto do Mundo, foi com satisfação que se observou uma pletora de festas quer em associações quer em clubes.

Mas na festa o que agradou em pleno foi a atuação de José Malhoa e as suas dançarinas no Presley Club, na Cidade de Boksburg, Ekurhuleni, propriedade do empresário Chris da Silva, natural da freguesia do Estreito da Calheta, Madeira que teve a feliz iniciativa de trazer um artista tão popular como José Malhoa.

A anteceder a atuação de Malhoa, a exibição da artista da comunidade Diana-Lee, não deixou os seus créditos por mãos alheias, registando uma atuação fortemente aplaudida. Cláudio Alho um exímio acordeonista da comunidade que a todos alegrou com a suas melodias.

O Rancho Folclórico do Troyeville, renovado e com aquela cosmética de uma diversidade das diferentes regiões trouxe grande animação a esta festa e foi convidativo a que todos quantos pudessem "dar ao pé" ao som de ritmos bem portugueses e serviu para melhorar o estado de espírito de muitos dos presentes, alguns "massacrados" em resultado da pandemia e das restrições do "lockdown" trazendo um pouco de todo o Portugal até nós.

Estes cantares, bailados, trajes e instrumentos conseguem transmitir a vivência de um povo, sendo também um compartilhar de culturas num espaço relacional através do entretenimento que há muito se sentia a sua falta. Em grande esteve a gastronomia madeirense, a avaliar pelo número de espetadas vendidas, as quais foram, como sempre bem preparadas e assadas por Manuel Bairos, um outro madeirense do Estreito da Calheta que não teve mãos a medir.

Esta gastronomia rica e muito saborosa, confecionada da forma tradicional madeirense tem sido um sucesso em terras da sul africanas, a avaliar pelo número de sul-africanos, helénicos, italianos, locais e outros mais que a refeição favorita foi a espetada disponibilizada que foi comercializada a partir das 11h00 até às 21h00 o que não deve ter sido nada fácil para Manuel (Manny) Bairos.

Deveras popular, a espetada, neste país que acolhe milhares de madeirenses os quais sempre souberam divulgar a sua cultura e gastronomia, a espetada ganhou um enraizamento notável em toda a comunidade e não só, havendo uma exigência para que esta iguaria esteja sempre disponível nas festas e arraiais comunitários.

José Luís da Silva - Correspondente em Joanesburgo, África do Sul

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