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Sistema Integrado de Monitorização e Alerta de Riscos Naturais da Região custará 10 milhões de euros

JM-Madeira

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Data de publicação
07 Fevereiro 2022
13:03

O presidente do Governo Regional acaba de visitar o Laboratório Regional de Engenharia civil (LREC), onde ficou a conhecer as funcionalidades do novo Sistema Integrado de Monitorização e Alerta de Riscos Naturais da Região, SIMARN.

Trata-se de uma ferramenta adicional para apoio à decisão em matérias de segurança à população que ficará ligada a todos os municipios da Região até ao final deste mês. A primeira fase do projeto esta orçada em 3 milhões de euros, mas deverão ser investidos com montantes regionais e fundos comunitarios mais de 10 milhões de euros até 2025.
O sistema permite observar em direto, através de diversas câmaras, varios pontos da Região, para além de detetar situações adversas como aluviões, derrocadas ou incêndios, como explicava o responsável pelo LREC, Pimenta de França.

Haverá reuniões com.o Serviço Regional de Proteção Civil e IPMA, bem como com a Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas para a aplicação integrada do sistema.

Miguel Albuquerque destacou a importância deste sistema de prevenção e monitorização de incêndios, derrocadas e aluviões como forma de proteger a população, destacando o facto deste ser um.projeto regional que pode ser implementado noutras partes do mundo

Como se lê na nota de imprensa, o sistema monitoriza derrocadas e aluviões em condições climatéricas adversas ou de precipitação prolongada, indica os locais de risco através de uma plataforma gráfica de fácil leitura desenvolvida para esse efeito específico e informa, a cada momento, o estado das diversas variáveis geofísicas que interessam à quantificação dos riscos.
Na vertente da vigilância dos fogos florestais, o Sistema avalia em tempo real o nível probabilístico da ocorrência de incêndios em qualquer ponto da ilha da Madeira em função das condições meteorológicas, deteta autonomamente os pontos de ignição nas áreas sob vigilância e posiciona as respetivas coordenadas geográficas na mesma plataforma gráfica.
Diversas câmaras de videovigilância permitem visualizar, a cada momento, as condições dos escoamentos fluviais nas ribeiras já monitorizadas e avaliar riscos de galgamento de margens e de inundação, estando também o Sistema equipado com um outro conjunto de câmaras comandadas por via remota para televigilância de áreas florestais.
O Sistema, apesar de funcional, não está ainda inteiramente concluído.
No que se refere ao controlo dos escoamentos fluviais, apenas dois dos municípios regionais estão cobertos por câmaras de televigilância, designadamente o Funchal e Ribeira Brava.
No que respeita à deteção remota e televigilância de fogos apenas as áreas florestais dos municípios da Calheta, Porto Moniz, Ponta do Sol, São Vicente e Funchal estão controladas.
A extensão do Sistema à totalidade do território regional até ao final de 2023, inícios de 2024, é um dos objetivos do Laboratório Regional de Engenharia Civil, estando a sua prossecução dependente da disponibilidade de financiamento.

Paula Abreu

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