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“Uma peça de 5.ª categoria com atores rascas”, considera Nuno Morna

Data de publicação
07 Junho 2024
12:45

Nuno Morna falou na manhã desta sexta-feira à comunicação social, para denunciar os acontecimentos no antes e durante a eleição de José Manuel Rodrigues, associando a sua concretização a um papel decisivo do Chega. Garante que a Iniciativa Liberal não tem nada contra o objeto final, mas sim a metodologia usada e diz que gostaria de saber quais as contrapartidas para Miguel Castro e seus colegas de bancada, deixando, ainda, implícito de que terá votado em Sancha Campanella.

Na cronologia, diz que “na quarta-feira circulou um documento assinado por três deputados do Chega a empossar a candidatura de José Manuel Rodrigues. Na primeira impressão, pensamos que o documento era forjado. Entretanto, Miguel Castro, veio afirmar de modo muito indignado que o documento era falso. A Iniciativa Liberal, que ainda não decidira o seu sentido de voto, veio a confirmar que o documento era verdadeiro e Miguel Castro era um dos que tinha assinado. E aqui ficou muito claro, considerando que entre a IL e o partido de André Ventura há um abismo, foi fácil decidir que não estaríamos onde o Chega estivesse”.

Quinta-feira, dia da eleição da Mesa, “tivemos oportunidade de assistir a uma peça de 5.ª categoria, com atores rascas. Numa primeira votação o Chega vota branco, não viabilizando a eleição de José Manuel Rodrigues. Na segunda vez, metade vota a favor e metade vota em branco. Conforme determina o regimento, e porque não havia uma maioria qualificada de 24 votos, os trabalhos são suspensos, a pedido da Iniciativa Liberal, para permitir que a Comissão Permanente pudesse se reunir e decidir que rumo tomar”.

No piso superior, “na reunião da Comissão Permanente, após termos decidido fazer uma nova votação ainda antes do almoço, José Manuel Rodrigues disse que iria então haver nova votação, reconhecendo que a sua candidatura era apoiada por PSD, CDS e Chega. Isto foi dito por ele”. Posto isto, adita, na terceira votação José Manuel Rodrigues é, então, “eleito com os votos dos Chega”.

No seu entender, “os madeirenses merecem saber em que moldes é que este apoio foi prestado, quem é que o negociou, qual a posição do Chega em relação ao Programa do Governo. Nas duas últimas campanhas eleitorais o Chega inundou as ruas da Madeira com cartazes com uma única mensagem: contra os tachos e contra a corrupção. E é com estas coisas que se percebe ao que o Chega vem, é um partido que eterniza o tacho e nada faz contra a corrupção”

“O Chega não é de confiança, o chega mente e vot65ar non Chega e votar no PSD é a mesma coisa”, considera Nuno Morna.

O deputado único da IL condescende e aceita que “é normal que os partidos negoceiem medidas como contrapartida”, mas questiona: “quais são as medidas do Chega? Sem ser tachos e corrupção não apresentaram mais nada”.

Objetivamente, Nuno Morna garante que a Iniciativa Liberal nata tem contra um eventual acordo entre PSD e Chega. “O que me incomoda é as pessoas não fazerem as coisas com clareza e evidência, O Chega tem todo o direito de fazer acordos com quem quiser e bem entender. Não gosto é destas óperas bufas, destas partes gagas que não dignificam em nada a política”, disse, a finalizar.

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