Os trabalhadores da Empresa de Cervejas da Madeira (ECM) reuniram em plenário a 28 de fevereiro e após análise da situação laboral existente mandataram o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB) para convocar uma greve para os dias 20 e 21 de março.
Para o dia 18 de março,estão agendados novos plenários
Os trabalhadores pretendem mostrar seu descontentamento, revolta e indignação perante a intransigência da ECМ, que acusam de escudar-se ao “diálogo e à negociação coletiva há vários anos, sempre numa lógica de aplicação de aumentos salariais de forma unilateral, não reconhecendo as justas reivindicações apresentadas pelos trabalhadores”.
Os funcionários “exigem e não abdicam da negociação de Revisão do AE [acordo de empresa] para 2025, da publicação da tabela 2024 e propostas apresentadas para 2025.
A greve tem como objetivo:
- Aumento Salarial de 17% com o valor mínimo de 150.00 €;
- Aumento no Subsídio de refeição para 10€ por cada dia trabalho;
- Atribuição da Diuturnidade no valor de 45.00€ por cada 5 anos de permanência na empresa até ao limite de 5 diuturnidades;
- 25 dias de férias, independentemente das faltas justificadas;
- Redução do Horário de Trabalho para as 35 Horas Semanais; Subsídio de frio no montante de 40.00€ mensais;
- Pagamento do Trabalho Suplementar, com acréscimo de 50% 1ª hora, 75% a 2ª hora e de 100% as seguintes e 200%