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PSD: Orçamento não é aprovado por interesse dos partidos e estes devem ser responsabilizados

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
09 Dezembro 2024
13:06

“Estamos a decidir a vida de todos os madeirenses e portos-santenses, que dependem desta casa, do que dizemos e do decidimos. Mais do que nunca a população está atenta a este parlamento”, começou por afirmar Jaime Filipe Ramos, do PSD, na intervenção final da discussão na generalidade do Orçamento Regional. Isto para comentar que “para alguns deputados nesta casa, tem sido para alimentar caprichos e interesses dos próprios. Usar este parlamento para atrapalhar a vida dos madeirenses é um erro grave que custará caro aos seus responsáveis”.

Jaime Filipe Ramos lamentou que a autonomia mão esteja a ser respeitada. “Não podemos aceitar que sequestrem a nossa autonomia”, porque os dirigentes nacionais “assim mandaram”, numa alusão ao Chega, que apresentou a moção de censura contra o Governo Regional.

“A autonomia foi sequestrada e entregue como um troféu a Lisboa”, reforçou o social-democrata, considerando que há partidos na Assembleia que deviam pedir desculpa ao eleitorado. O parlamentar do PSD criticou Paulo Cafôfo e o PS que votou a favor do adiamento da moção de censura porque “é importante fazer aprovar o orçamento”, lembrou as palavras do líder socialista.

Jaime Filipe entende que Paulo Cafôfo não tem liderança, mas é um problema à liderança do PS. Dirigindo-se ao JPP, Jaime Filipe Ramos lembrou o ‘casamento’ com o PS, que durou quatro horas. “Quem manda é o Élvio Sousa”, os outros “são figurantes”, acusou o social-democrata, aditando que este “simula reuniões” para ouvir militantes, mas quem manda é ele.

“Quem é a vítima do JPP? É Paulo Cafôfo”, disse ainda Jaime Filipe Ramos, que considerou que o partido fundado em Santa Cruz “mete no bolso” o líder socialista. O deputado do PSD criticou que há partidos mais preocupados com os seus próprios interesses porque com o chumbo ao orçamento, não há redução no IRS a partir de janeiro, atualização do complemento social ao idoso, apoio às creches, entre outras medidas.

“Os madeirenses precisam de saber: O Orçamento não é aprovado porque estes senhores não querem e devem ser responsabilizados”, acentuou o líder da bancada social-democrata, considerando que aprovar o Orçamento não é dar ao PSD nem ao Governo, mas sim aos madeirenses a partir do dia 1 de janeiro.

“O PSD será sempre a solução para a Madeira. Acreditem que o PSD saberá ser sempre a melhor solução para os madeirenses e portossantenses”, concluiu.

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