Pedro Ginja, perito contratado pela Câmara Municipal do Funchal para elaborar relatórios sobre a condição das árvores no Largo da Fonte, no Monte, e que realizou, nomeadamente, a peritagem da árvore que matou 13 pessoas em 2017, recusou-se a tecer quaisquer considerações sobre os recentemente acontecimentos no mesmo espaço.
O arboricultor decidiu apenas tecer considerações pouco abonatórias ao Jornal e à comunicação social madeirense, postura que o tem caraterizado desde que foi questionado sobre as incidências da tragédia no Monte que estavam a ser objeto de análise em tribunal.
Não quis se pronunciar, por isso, sobre o facto de Miguel Silva Gouveia, autarca do Funchal, ter garantido que as árvores no Largo da Fonte não tinham sido cortadas porque tinha relatórios a assumir que estariam em boas condições.
Hoje, todavia, o autarca já declarou que coloca a possibilidade de cortar todas as árvores no local, desvalorizando, portanto, os relatórios que a CMF tem em sua posse.