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Pedro Coelho desafia Pedro Nuno Santos a “pedir desculpa aos madeirenses”

Data de publicação
27 Fevereiro 2024
19:18

“Já que hoje visita a Região, esta é uma boa oportunidade para que o secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos – que teve, até finais de 2022, a tutela dos Transportes – para além das promessas que vai fazer e que certamente não irá cumprir, peça desculpa aos madeirenses” afirmou, esta tarde, o cabeça-de-lista da coligação Madeira Primeiro”, Pedro Coelho, junto ao Terminal de Chegadas do Aeroporto Internacional da Madeira, numa oportunidade em que fez questão de aludir aos vários dossiês que continuam pendentes na República, no respeitante à mobilidade aérea, para prejuízo de todos os que aqui vivem.

“Como todos sabem, houve uma lei, em 2019, a Lei 105/2019, que dizia, no seu artigo 4º, que os Madeirenses só tinham de pagar 86 euros e os nossos estudantes 65 euros, nas viagens aéreas entre a Madeira e o continente e isso não está a ser cumprido, porque a Lei ainda não foi regulamentada e o Estado Português, neste caso o Governo Socialista, não esta a cumprir o principio da continuidade territorial , o que é inadmissível”, frisou, nesta ocasião, o cabeça-de-lista, lembrando que esta regulamentação foi proposta pelo PSD-M ao Orçamento do Estado de 2024 e novamente chumbada pelo PS.

Pedro Coelho que, ainda no respeitante à mobilidade aérea, lembrou, nesta iniciativa, a linha aérea entre a Madeira e o Porto Santo, designadamente o contrato de concessão inter-ilhas, “que tem sido sucessivamente prorrogado”, sem que o Governo da República se revele capaz de assumir uma solução estável, duradoura e com a previsibilidade que se exige na mobilidade, tanto para quem vive na Ilha como para quem a quer visitar. “O que sabemos é que não podemos marcar hoje uma passagem aérea para o dia 23 ou 24 de abril, há portugueses a viver no Porto Santo, temos turismo no Porto Santo e tudo isto é negligenciado”, vincou.

Candidatura Madeira Primeiro que reitera este dossiê como um dos prioritários a resolver na Assembleia da República, tanto mais quando interfere, diretamente, no dia a dia dos madeirenses, num direito fundamental que é o direito à mobilidade.

“Não é admissível”, rematou, lembrando que Pedro Nuno Santos tinha a tutela dos Transportes, “saiu só em finais de 2022 e tinha esta Lei em cima da sua Secretária e colocou-a rapidamente na gaveta”.

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