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PAN/Madeira reuniu-se com Aldo de Santis para abordar situação na Venezuela

Data de publicação
26 Março 2024
17:23

O PAN Madeira reuniu na tarde de hoje com Aldo de Santis, assessor da plataforma unitária dos partidos da oposição da Venezuela, para abordar o processo eleitoral agendado para 28 de julho, o qual tem vindo a ser alvo de “sabotagens políticas”.

Após as primárias da Venezuela a 22 de outubro, em que María Corina Machado venceu o com 92% dos votos, a mesma não conseguiu se inscrever no site do Conselho Nacional Eleitoral, apesar de não haver nenhuma justificação legal para o efeito, para se apresentar a eleições no dia 28 de julho.

”É lamentável que no séc.XXI e em democracia, haja este tipo de sabotagem a candidaturas da oposição, desconsiderando os mais de 90% dos/as venezuelanos/as que se dirigiram às urnas manifestando a vontade de ter esta líder como oposição ao regime de Maduro. Não se compreende como é que se bloqueia assim uma candidatura sem qualquer fundamento legal, prejudicando todo o processo eleitoral que deixa de ser legítimo”, refere a deputada regional Mónica Freitas

No âmbito da reunião, Aldo de Santis reforçou ainda que esta é uma questão de democracia, mais além de ser de direita ou de esquerda, mas que coloca em causa os princípios e valores da democracia. Apesar das limitações, Maria Corina conseguiu mobilizar a população para que apoiasse a candidatura de uma outra mulher, Corina Yoris, não tendo também esta conseguido completar o processo. Acabou por se candidatar Manuel Rosales, governador do estado de Zulia que é também da oposição.

”Apesar de ter sido possível haver uma outra candidatura, não é este o candidato que a população Venezuelana escolheu para liderar a oposição contra Maduro, ainda assim esperam, que hajam entendimentos entre Manuel e María Corina, estando acima de tudo, em jogo melhorar a situação política da Venezuela dando melhores condições à população.”

O partido Pessoas-Animais-Natureza reforça a importância de outros partidos e regiões se pronunciarem sobre esta situação, mais além das cores políticas, no sentido de restabelecer a democracia e dar voz a esta comunidade, que tem um grande significado inclusive para a Madeira.

Reforça ainda que a Madeira possui a maior comunidade de venezuelanos de Portugal e a 2º maior comunidade da Europa, com cerca de 60 mil venezuelanos. Derivado à crise política, muitos foram os que vieram para a Região entre 2017 e 2019.

”Todos e todas devemos demonstrar solidariedade e a Madeira tem sido fundamental na recepção e acolhimento destas pessoas. Contudo não podemos desconsiderar as fragilidades das respostas existentes que se tornam insustentáveis a longo prazo. Com os problemas da habitação, a nível de respostas da saúde e o desemprego, é importante termos em consideração quais as nossas reais capacidades em dar resposta a estas situações. É por isso fundamental, Portugal e através dos agentes políticos, assumirmos um papel de estado e responsabilidade perante estas injustiças, para que os próprios países tenham a força necessária para resolver os seus conflitos.”

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