Gregório Freitas, presidente da Escola Superior de Saúde da Universidade da Madeira, está convicto de que os licenciados na instituição, a maior parte enfermeiros, ficam na Região quando acabam os cursos.
Em declarações aos jornalistas, momentos antes do início da celebração dos 40 anos da Escola, o responsável disse que atualmente estão inscritos 170 alunos no curso de Enfermagem e 40 no curso de Qualidade de Vida e Bem-Estar da Pessoa Idosa.
Aos estudantes madeirenses juntam-se os de outros contingentes, tanto do continente quanto do estrangeiro.
Gregório Freitas reconhece que o futuro hospital e as residências para idosos, em construção na Região, poderão servir também de incentivo para que fiquem, realçando que nem sempre o dinheiro é o mais importante e que as condições de trabalho também contam na hora decidirem ficar ou sair.
Quanto à opção entre público e privado diz que a tendência da maioria recai ainda sobre o público.
“Temos alguns colegas já com alguns anos de profissão que optam por abandonar o público e se fixar no privado. O curioso é que os novos, os recém-licenciados, começam pelos privados e sempre que há uma oportunidade no SESARAM eles concorrem”, disse.
A cerimónia contou a com a presença da secretária regional da Saúde e da Proteção Civil, Micaela Freitas, e do reitor da UMa, Sílvio Fernandes.
Para o final foi reservada uma homenagem surpresa ao antigo secretário regional Bazenga Marques, aos enfermeiros Jaime Jardim e Doroteia Gonçalves e às casas de saúde Câmara Pestana e São João de Deus. Um conjunto de docentes e uma técnica superior foram também agraciados com um brinde.