Numa nota enviada à redação o JPP relembra que foi hoje discutida e votada, na Assembleia da República, a proposta do JPP para repor à taxa reduzida do IVA, a eletricidade, o gás natural, butano e propano, assim como a internet, ferramenta indispensável no âmbito profissional e escolar de milhares de famílias portuguesas.
Ora, diz o partido, "infelizmente, e mais uma vez, a proposta foi chumbada, desta vez pelo Partido Socialista que bloqueou assim a redução mensal da fatura energética para todos os portugueses, num momento crítico para milhares de famílias e empresas. Contrariamente ao que foi defendido pelo PS-Madeira, que na Assembleia Legislativa Regional concordou e viabilizou esta medida, o PS Nacional votou contra a redução do IVA da energia, um bem essencial necessário a todos os portugueses, e nem os deputados do PS, eleitos pelo circulo Madeira, se "safaram" e defenderam o interesse dos madeirenses e porto-santenses".
O JPP lembra ainda que "já apresentou esta medida anteriormente e que a mesma foi chumbada pelo PS que, sem ter maioria absoluta, votou de "mãos dadas" com o PSD e com o CDS. Quatro anos depois, já com maioria absoluta, assiste-se à mesma encenação do PS e a uma abstenção do PSD que, não podemos esquecer, foi "o pai da criança" e originou toda esta situação, passando, em 2011, para uma tributação de luxo (23%) aquilo que é um bem essencial: a energia e que, como tal, deveria estar a ser tributada a 6%".
Assim sendo, "o JPP não se conforma com a falta de sensibilidade do PS que, ao longo do tempo teve a conivência do próprio PSD, e critica duramente, este chumbo na República".
Refere também que "é uma vergonha que, junto da população da Madeira e do Porto Santo o discurso do Partido Socialista seja o da defesa dos interesses da população e a luta contra a pobreza, contudo, no momento da Verdade, impeçam a diminuição (real) do custo de vida de toda a população".
Carla Sousa