O JPP manifestou em comunicado, após a presença do seu deputado da Assembleia Legislativa, Filipe Sousa, nas atividades parlamentares relativas ao Orçamento de Estado 2026, a sua preocupação com a forma como os partidos PSD e CDS têm abordado o tema do Subsídio Social de Mobilidade.
O deputado madeirense explica os partidos presentes no executivo nacional “continuam a não responder de forma efetiva às dificuldades dos residentes e equiparados na Região Autónoma da Madeira”.
Durante o debate parlamentar do Orçamento do Estado para 2026, o Primeiro-Ministro reconheceu que a futura plataforma eletrónica poderá, no melhor dos cenários, acelerar os reembolsos, mas não eliminará a necessidade de adiantamento por parte dos cidadãos. O partido madeirense, refere que mesmo antes deste parecer de Luis Montenegro o JPP já havia apresentado “uma proposta concreta e imediata: a criação de um fundo de garantia, destinado a libertar os madeirenses do fardo do adiantamento das passagens aéreas”, que foi rejeitado pelas “bancadas do PSD e do CDS, incluindo os três deputados eleitos pelo círculo da Madeira”.
Nesta perspetiva, o JPP refere no comunicado que o voto não favorável do partido, se deve a algo que consideram um “verdadeiro embuste político” e que não pretendem “compactuar com um exercício que apenas atira areia aos olhos dos madeirenses e açorianos, perpetuando um problema que continua a penalizar gravemente quem vive nas regiões ultraperiféricas”