A Iniciativa Liberal (IL) defendeu hoje que a Câmara Municipal do Funchal tem de usar a tecnologia para facilitar a comunicação e a participação dos cidadãos.
“Muitas das decisões que afetam a vida das pessoas e das zonas onde são tomadas sem as ouvir. Reuniões formais em horários impossíveis, processos em papel e decisões já tomadas de antemão e sem publicidade e debate prévios, que afastam os cidadãos da política local. O resultado é sempre o mesmo: desconfiança, distância e desmotivação”, começa por referir o partido em comunicado de imprensa.
“Os cidadãos não são um obstáculo, são a solução. Com as ferramentas digitais certas, conseguimos ouvi-los mais, de forma mais simples e direta. É assim que se governa melhor: ouvindo antes de decidir e prestando contas depois”, defende Sara Jardim, candidata da Iniciativa Liberal à Câmara Municipal do Funchal.
Tendo em conta este cenário, o partido defende que as “assembleias da Câmara sejam transmitidas em direto, com possibilidade de participação online dos cidadãos”, como também a “expansão de plataformas digitais como o Funchal Alerta, que já mostrou ser útil para reportar problemas locais”.
O partido preconiza ainda que devem ser facilitadas as “consultas públicas digitais para orçamentos e projetos municipais, permitindo que todos participem sem barreiras de tempo ou deslocação, além de ser operar da uma “simplificação de processos administrativos online, para que interagir com a Câmara seja fácil, rápido e transparente”.
“A democracia local não deve ser um ritual burocrático, mas uma prática viva e aberta. Digitalizar é dar voz, aproximar e envolver mais pessoas na vida da cidade”, sublinha Sara Jardim, defendendo que “o futuro do Funchal é um governo municipal próximo, transparente e digital, que respeita e incentiva a informação e a participação ativa dos cidadãos”.