O caso de gripe das aves detetado na Madeira, noticiado esta terça-feira pelo JM, motivou a ativação de um plano de contingência e a situação está a ser alvo de monitorização detalhada, mas não há motivo para alarme. Quem o garante é Daniel Mata, diretor regional de Veterinária e Bem-Estar Animal, que reiterou, em declarações ao Jornal, que o risco é “diminuto”.
Recorde-se que as autoridades regionais confirmaram esta terça-feira a presença do vírus da gripe aviária numa amostra recolhida de uma ave selvagem na Madeira, tal como o JM tinha avançado.
Contactado pelo Jornal, Daniel Mata adiantou que a ave em questão tinha sido sujeita a uma avaliação médico-veterinária, sendo que foram recolhidas amostras para o plano de vigilância da gripe aviária.
Em relação à possibilidade de contágio, o diretor regional de Veterinária indicou que “o risco é diminuto”, mas remeteu as explicações sobre a componente humana para a Autoridade Regional de Saúde.
“O que posso dizer, até para tranquilizar a população, é que o risco é diminuto e não há motivo para alarme. As pessoas podem ficar descansadas porque os nossos hábitos, pela forma como cuidamos das nossas aves e os nossos hábitos alimentares, o risco é muito diminuto”, disse o responsável, garantindo que a monitorização continuará a ser feita.
Além disso, sublinhou Daniel Mata, a Direção Regional de Veterinária e Bem-Estar Animal tem estado a sensibilizar os avicultores para a necessidade de reforçar medidas de biossegurança.
Por fim, o diretor regional deixa um apelo à população, realçando que as pessoas não se devem aproximar nem manusear aves selvagens mortas ou debilitadas. Em caso de avistamento, deve ser contactada a Rede SOS Vida Selvagem através do número 961 957 545.