A gripe das aves foi oficialmente detetada na Madeira.
Segundo informações apuradas pelo JM, foi confirmado o primeiro caso da doença na Região, o que levou as autoridades regionais a ativar um plano de contingência para prevenir a sua propagação.
De acordo com fontes próximas do processo, as autoridades veterinárias e judiciais estão a acompanhar a situação de perto desde as últimas horas. Embora a confirmação oficial ainda não tenha sido divulgada, o JM sabe, por fonte ligada ao caso, que o resultado foi inicialmente mantido em reserva.
A ave infetada encontra-se sob custódia da Direção Regional de Veterinária e do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), entidades responsáveis por confirmar a presença do vírus através de análises laboratoriais, processo que, segundo apurou o JM, já foi concluído.
O animal em questão é uma gaivota, recolhida pela Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA). Após a deteção de sinais suspeitos, a ave foi entregue ao IFCN e, após análises, será mantida em cativeiro.
A Direção Regional de Veterinária e o IFCN estão agora a coordenar ações de monitorização e controlo da gripe aviária na Madeira, em estreita colaboração com a GNR. O objetivo é reforçar a vigilância sobre aves domésticas e selvagens, evitando a disseminação da doença no arquipélago.
Até agora, a Madeira não figurava nos mapas de “alto risco” para a gripe aviária. Com este caso confirmado, essa classificação poderá ser revista.