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Ginjas: Rafaela Fernandes refuta “movimentações estranhas” e esclarece JPP

Data de publicação
10 Novembro 2024
21:35

Em resposta ao vice-presidente da bancada parlamentar do JPP, Rafaela Fernandes refuta a ocorrência de “movimentações estranhas no caminho das Ginjas” e esclarece que o que aconteceu no local foi “uma intervenção normal” referente à recolha de uma cancela.

A secretária regional de Agricultura, Pescas e Ambiente começa por explicar, em comunicado enviado ao JM, que “o IFCN realizou uma contratação pública para a aquisição de cancelas, barreiras de corrente e sinalização de caminhos florestais em perímetros florestais, no montante global de 14.990€, informação que consta na plataforma Base Gov”.

No caso das cancelas, prossegue com o esclarecimento, “a primeira fase corresponde à criação de suporte para a sua colocação; a segunda fase corresponde à colocação da cancela para nivelamento e solidificação; a terceira fase é a recolha da cancela para uso posterior, nos contextos em que tal seja exigido”.

Rafaela Fernandes lembra que “como é do conhecimento generalizado da população, os caminhos florestais integrados em perímetros florestais, estão preparados para ter cancelas nas suas extremidades as quais servem para controlo de entradas e saídas em contextos excepcionais de intempéries, incêndios e prevenção por exemplo no caso de alerta vermelho ou queda de neve”.

“Não existem ‘movimentações estranhas no caminho das Ginjas’. A intervenção é a normal para a operação acima descrita. Teve início na quinta-feira, dia 7 de novembro e no dia seguinte foi concluída com a recolha da cancela”, remata assim o comunicado.

Conforme o JM publicou online, hojeo vice-presidente da bancada parlamentar do Juntos pelo Povo (JPP) na Assembleia Legislativa Regional (ALRAM), Rafael Nunes, denunciou “movimentações estranhas” no Caminho das Ginjas, um sítio protegido por leis e convenções internacionais que tem sido alvo da “insensibilidade” ambiental do Governo Regional acusado de querer “betonizar” uma parte do coração da floresta Laurissilva classificado como Património Natural da UNESCO.

“Creio que se impõe um cabal e urgente esclarecimento à população, quer por parte da secretária regional da Agricultura, Pescas e Ambiente, quer também do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN)”, avançou, sem delongas, o dirigente do JPP.

“O que descobrimos, e temos provas fotográficas, levanta muitas reservas e suspeitas, poderá mesmo configurar violação das normas jurídicas, uma vez que o Tribunal está na posse de uma ação para impedir, precisamente, e até à tomada de decisão judicial, qualquer alteração daquele património natural único”, afirma em comunicado.

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