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Francisco Gomes garante foco na autonomia, corrupção, pobreza, jovens e trabalhadores na AR

Data de publicação
25 Março 2024
11:50

Francisco Gomes, eleito pelo Chega, toma posse amanhã, no Palácio de São Bento, dando, assim, início a um mandato de quatro anos.

Já em Lisboa, o deputado reconhece que o mandato que está prestes a começar“reveste-se de características específicas, que exigirão da parte de todos os partidos e intervenientes grande sentido de Estado, assim como uma enorme capacidade de análise, ponderação e diálogo”, pode ler-se em comunicado de imprensa.

“O facto de estarmos à beira de ter um governo da República assente numa minoria parlamentar não é, só por si, um fator que determine instabilidade e a eminência de novas eleições. Acredito que todos os partidos com representação parlamentar estão bem cientes de que não podemos andar constantemente em eleições, pois o país está num estado lastimável e carece de reformas urgentes”, começa por referir.

Apesar de já ter estado no parlamento nacional, Francisco Gomes admite que o novo mandato parlamentar acarreta responsabilidades únicas e exigirá grande capacidade de trabalho.

“Vários fatores contribuem para que seja uma experiência diferente, a começar pelo facto de ser o único deputado da Madeira no grupo parlamentar, o que me confere uma responsabilidade acrescida na defesa dos temas que dizem respeito à nossa realidade social e política. A juntar a isso, temos as grandes expectativas que recaem sobre o Chega. As pessoas querem que façamos a diferença e conferiram-nos um mandato expressivo. Urge, pois, honrar essa confiança com capacidade de trabalho e propostas que melhorem a vida dos cidadãos, que andam há muito a ser maltratados”, acrescenta.

Já no que toca às principiais linhas orientadores da sua ação parlamentar, identifica o reforço da autonomia, a luta contra a corrupção, o combate à pobreza e o apoio aos jovens, aos idosos e aos trabalhadores como prioridades fundamentais.

“Temos que ter mais e melhor autonomia para que sejamos mais donos da nossa própria vida e para que tenhamos o poder de definir políticas que são essenciais ao nosso crescimento. A juntar a isto, é urgente limpar o país dos que abusam dos nossos recursos e espezinham a população. Ainda, temos que acabar com a miséria a que tantos cidadãos estão condenados, incluindo gente que trabalha e paga os seus impostos. Por fim, temos de ser capazes de criar oportunidades para os jovens (quer a nível profissional, quer ao nível da habitação) e tratar com dignidade os idosos e aqueles que trabalham. Por outras palavras, temos de ser um país para todos – e não um país de espertos, corruptos e oportunistas”, remata.

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