"Madeira, Jardim da Esperança", eis o mote da edição deste ano da Festa da Flor, cujo cortejo já está na rua.
Cerca de mil e duzentos figurantes, divididos por doze grupos que compõem o Cortejo da Festa da Flor, este ano de regresso à Avenida depois do interregno imposto pela pandemia, desfilam a bom ritmo esbanjando muitos sorrisos.
Na assistência, muita gente, entre visitantes e turistas, compõem o quadro humano como há muito já não se via no Funchal. Um trânsito de pessoas que, até para se chegar à Avenida, note-se, é mais do que notório.
O clima de alegria e a profusão de cores e flores que, neste momento, invade a baixa funchalense, é de tal forma idílico que, a primeira espetadora com quem falámos, Rita Martins, natural do Funchal, não poupou nos elogios. "Está muito, muito lindo. Já merecíamos esta Festa que é um sonho", disse com uma lágrima no canto do olho.
De facto, muitas das pessoas abordadas pelo Jornal, mostraram-se emocionadas e expectantes quanto a este regresso. "Espero um desfile como sempre foi, bonito e enorme", disse-nos, Maria Fernanda que, acompanhada pelo marido, não quis perder este momento. "A nossa família sempre teve esta tradição de aqui estar e só é pena que não estejamos na Primavera", lamenta, explicando que essa condicionante se traduz, no seu entender, na menor diversidade de espécies florais. Ainda assim, "é um espetáculo", remata.
E se os da casa falam assim o que esperar dos turistas… "É maravilhoso e o clima é absolutamente incrível", disse-nos Elizabeth, uma cidadã inglesa que adiantou não ser esta a sua estreia na Festa da Flor. E tanto gosta que volta sempre.
Neste momento, desfila João Egídio Rodrigues que apresenta o projeto intitulado "Flores de Esperança".
Na segunda posição do alinhamento, segue a Escola de Samba Caneca Furada, com "Madeira, Alegria das Cores".
Romina Barreto