A confissão foi feita hoje, por Ireneu Barreto, na apresentação de cumprimentos de Natal ao bispo do Funchal.
Escusando-se a fazer um balanço dos 15 anos de mandato ao serviço da República na Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto apenas ressalvou que “não é altura de fazer um balanço, muito menos de fazer o balanço da crise que nós tivemos em 2024, mas gostaria de dizer que estou convencido, provavelmente muito erradamente, que sem o representante da República na Região, vivendo o dia a dia da crise, a situação atual na Região seria completamente diferente”.
No entanto, realça que “por enquanto é muito cedo (para balanços), a história não se faz de imediato, precisa de distância. Mas estou muito feliz por ter sido representante da República na minha Região”.
A Diocese do Funchal foi a última instituição a quem Ireneu Barreto apresentou cumprimentos de Boas Festas. Assumindo ter uma “profunda admiração pelo papel de D. Nuno na nossa Diocese”, disse esperar que o representante máximo da Igreja Católica na Região continue por cá durante muitos anos.
O representante da República, que cessa o seu mandato no dia em que o novo Presidente da República toma posse (ficando depois em gestão à espera de ser substituído), desejou um Santo Natal não só ao bispo do Funchal, como também a todos quantos comungam da religião católica, fazendo votos de que o próximo ano seja um ano de paz.