"Vim cá demonstrar que esta gente existe, que não são trabalhadores fantasmas". Foi desta forma que Miguel Albuquerque explicou a visita desta manhã à SAIPEM, empresa multinacional italiana dedicada ao mercado petrolífero, cujo a sede em Portugal é na Zona Franca da Madeira.
Efetivamente, a SAIPEM Portugal emprega na sua infraestrutura do Caniçal "108 trabalhadores, dois quais cerca de 90% madeirenses", conforme expressou Giuseppe Sofra, o diretor geral em Portugal. Isto num universo de mais de 500 trabalhadores que se reportam à SAIPEM Portugal, sendo que os restantes operam em navios, um pouco por todo o Mundo. E perspetiva a entrada em breve de mais 20 funcionários na Região.
O presidente do Governo Regional, que esteve acompanhado pelo secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, evidenciou ainda a sua incredulidade em relação aos detratores do Centro Internacional de Negócios, que "gera receitas fiscais na ordem dos 104 a 108 milhões de euros por ano", constituindo cerca de "12,5% da rceita fioscal da Madeira". Por isso, "não entende como querem terminar com esta receita, que cria emprego e faz amentar a economia e permite distribuir riqueza por todos".
Questionado em relação ao impasse determinado pela decisão legislativa, nacional, de suspensão de novas entradas no CINM, datada já de 1 de janeiro passado, Albuquerque foi lesto da reação. "Como se resolve? Com um novo Governo da República", disse de imediato, dando nota da sua expetativa adicional também nesta matéria, acerca do desfecho do ato eleitoral aprazado para domingo.
David Spranger