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Chega reforça compromisso com a classe docente

Data de publicação
21 Maio 2024
13:02

A candidatura do Chega Madeira à Assembleia Legislativa da Madeira reuniu com a delegação regional da Associação Nacional de Professores. O momento foi usado pelos candidatos do Chega para analisar e discutir alguns dos problemas que têm afetado a classe docente, em especial aqueles relacionados com as carreiras e as condições de trabalho dos professores que estão a exercer a sua atividade na Madeira.

Segundo Hugo Nunes, candidato e membro da direção do partido, “Estamos, obviamente, muito preocupados com o que se tem vindo a passar no setor da Educação, não só porque constitui um dos pilares da nossa sociedade, mas também porque é evidente a negligência com que o governo tem tratado o setor, escondendo-se atrás de números e estatísticas que não refletem o desespero que muitos professores estão a sentir, neste momento.”

Entre os assuntos mais focados na reunião com os candidatos do Chega estão a progressão e a dignificação da carreira docente, a necessidade de extinção das quotas de progressão, a contratação de docentes para as escolas, a falta de professores qualificados nas mais diversas áreas e a avaliação docente. Segundo os candidatos do Chega, estes desafios persistem, sem que o governo regional esteja a empenhar-se como deveria na sua resolução.

“A postura do governo na Educação tem sido caracterizada por promessas feitas em tempo de eleições, mas que, depois, nunca se concretizam. Aliás, o governo trata os professores como criancinhas, que procura iludir na altura de ir a votos, mas, depois, tudo fica na mesma, com as condições de trabalho a se agravarem, com a classe profissional a envelhecer e com os professores a serem sobrecarregados com exigências e burocracia inútil”, reforçou o candidato Hugo Nunes, no balanço da reunião com a Associação Nacional de Professores.

A concluir, Hugo Nunes reforçou que, num horizonte temporal muito curto, a falta de professores poderá lançar o ensino numa crise profunda de quadros especializados, que não será fácil de ultrapassar.

“Há anos, o governo anda a ignorar o envelhecimento da classe docente e o fato da mesma já não ser, de todo, cativante para os jovens universitários. Nada tem sido feito e receamos que a tutela só se mexa quando o problema surgir de forma ainda mais dramática. Temos, portanto, um secretário que vai a reboque dos problemas. A Madeire merece melhor!”

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