O Chega-Madeira reagiu, esta terça-feira, às declarações de Paulo Cafôfo, que anunciou o convite a JPP, IL, PAN e BE para uma reunião para procurar um entendimento entre os partidos da oposição.
Mesmo sem ter sido mencionado pelo líder dos socialistas, o Chega reagiu, classificando a tentativa de Cafôfo em unir os vários partidos como “reflexo mais claro do desnorte e do vazio estratégico que o PS atravessa”. Numa nota enviada às redações, o Chega caracteriza o PS como “um partido que demonstra estar disposto a tudo para conquistar o poder, mesmo que para isso tenha de se aliar a forças políticas com ideologias contraditórias e irreconciliáveis”.
“O PS não tem norte, não tem rumo e, acima de tudo, não tem um projeto sério para a Madeira. Perante a incapacidade de apresentar soluções concretas para os problemas da nossa Região, o PS transforma-se numa ‘noiva desesperada’, implorando por casamentos políticos com quem quer que esteja disponível. A obsessão do PS não é governar para o bem dos madeirenses, mas sim distribuir cargos e tachos aos amigos do partido, perpetuando as práticas de favoritismo e compadrio que tanto criticam nos outros”, pode ler-se no comunicado.
“Esta postura do PS confirma, mais uma vez, aquilo que o Chega escreveu na sua moção: o PS é tão responsável quanto o PSD pelo estado lamentável a que a Madeira chegou. Ambos os partidos têm contribuído para a corrupção e a degradação das instituições na nossa terra. É crucial que os madeirenses não substituam os corruptos do PSD pelos tachistas do PS”, acrescenta.
“O Chega-Madeira apela à população para que esteja atenta a esta coligação de conveniência e que rejeite, de forma clara, os projetos de poder disfarçados de alianças estratégicas. A Madeira merece muito mais do que o desnorte de uns e os esquemas de outros”, conclui.